Helicópteros para serviço aeromédico do RS são analisados pela Anac

Helicópteros para serviço aeromédico do RS são analisados pela Anac

Aeronaves não podem voar enquanto não ocorrer nacionalização

Correio do Povo

Aeronaves não podem voar enquanto não ocorrer nacionalização

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Os documentos necessários para o processo de nacionalização dos dois helicópteros do serviço aeromédico do Estado passam por análise da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), por possuir matrículas norte-americanas, as aeronaves não podem voar enquanto não ocorrer o processo de nacionalização. A previsão é que essa análise tenha duração de 60 a 90 dias na Anac. A SES informou ainda que os dois aparelhos serão utilizados pela Pasta e não serão repassados à Brigada Militar.

Em 2014, o governo do Estado investiu R$ 26 milhões na aquisição dos dois helicópteros para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As duas aeronaves da marca Augusta Westland, modelo Koala AW 118 Kx, foram adquiridas para serem utilizadas para atendimentos e resgates feitos pelo Samu, dentro do projeto aeromédico do RS.

O caso envolvendo o menino argentino que caiu de um prédio em Capão da Canoa, revelou a carência do atendimento aeromédico. Segundo a médica Rossana de Carli, desde o final de janeiro, a equipe não fazia mais plantões na base de aviação da Brigada Militar porque era “desconsiderada” pela Regulação do Samu.

Apesar de terem trabalhado até o final de janeiro, os oito médicos e oito enfermeiros estavam desde setembro de 2014 sem receber salário. A informação foi confirmada pela diretora executiva do Consórcio Público da Associação dos Municípios do Litoral Norte, Cleres Maria Machado Saraiva. Segundo Cleres, o não pagamento se deveu à falta de repasse dos recursos por parte do Estado. Depois de receber uma denúncia sobre irregularidades nos contratos, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) avisou que está analisando a prestação do serviço.

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