Hospital de Passo Fundo recebe equipamento de radioterapia

Hospital de Passo Fundo recebe equipamento de radioterapia

Segundo aparelho da insituição, acelerador linear possui importantes evoluções tecnológicas

Agostinho Piovesan

Equipamento foi transportado numa carreta

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Com um investimento de 1,5 milhão de dólares, de 703.287 mil dólares pelo ministério da Saúde e o restante da própria instituição, o Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo (HSVP) adquiriu o segundo equipamento de radioterapia - acelerador linear Elekta Synergy, de fabricação inglesa. A máquina chegou ao hospital em uma carreta e o seu descarregamento chamou atenção de quem passou pela Rua 15 de Novembro, no centro da cidade.

Segundo o superintendente executivo do hospital, Ilário De David, este aparelho possui importantes evoluções tecnológicas e está instalado nos maiores centros de tratamento oncológico do mundo. “O acelerador linear será disponível para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios e a instalação está prevista para este mês de março, sendo que o funcionamento depende de posterior liberação da Comissão Nacional de Energia Nuclear”, observa.

Na avaliação do radioterapeuta César Augusto da Silva, que atua no serviço de Radioterapia do Instituto do Câncer Hospital São Vicente, o aparelho contempla as mais modernas técnicas e soluções para o tratamento do câncer. Entre os atributos do novo equipamento, ele menciona a existência da radioterapia conformacional já existente no HSVP, a Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT), a Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT) e a Radiocirurgia.

“Com a IMRT administramos a dose de radioterapia no tumor, preservando os tecidos sadios em volta da região a ser tratada. A IGRT, que é a grande inovação do equipamento, realiza exame de imagem (tomografia computadorizada) no pré tratamento radioterápico. Esse avanço permite visualizar a posição do tumor no pré tratamento diário, sendo extremamente exata e precisa a área que será irradiada, minimizando os danos colaterais”, explica o radioterapeuta.

Em relação à Radiocirurgia, a máquina possibilita realizar o tratamento radioterápico em tumores cerebrais, entre outras áreas, visto que elevadas doses de radiação podem ser administradas em uma única aplicação, em áreas pequenas e ou fracionadas, substituindo a cirurgia convencional”. Quanto ao público infantil e infantojuvenil, Silva cita que a nova máquina apresenta 4Mv, que significa radiação de baixa penetração, propiciando às crianças e adolescentes um tratamento de excelência, com maior precisão e menor toxidade.

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