Hospital de Santiago enfrenta dificuldades com falta de soro antiofídico
Diretora afirma que Instituto Butantã não tem enviado reposição de estoque
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Segundo a diretora, o estoque não vem sendo reposto pelo Instituto Butantã com sede em São Paulo em virtude da falta de materia prima (veneno da cobra). O soro também é empregado para tratamento de picadas de outros animais peçonhentos. A diretora do hospital informou que existia um estoque de 40 ampolas, mas com a entrada de pacientes que foram mordidos por cobras o estoque caiu para 15. "Se um paciente entrar no hospital em estado grave vai precisar de 12 ampolas e a solução será enviar para o hospital Unviersitário de Santa Maria", projetou a diretora.
A demora poderá ser fatal em virtude do envenenamento, que irá atingir os rins,destacou. O hospital atende uma micro-região integrada com 15 municipíos e o principal trabalho dos moradores é a pecuaria e lavoura, onde existem muitas cobras. A médica alertou as pessoas que moram no interior para que evitem caminhos pela vegetação e matagais; utilizem botas, calça e camisa de manga longa.
A diretora informou que manteve contato com a secretária Estadual de Saúde solicitando que acione o Instituto Butantã e obtenha a reposição do soro.