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Incidência de SRAG em crianças apresenta sinais de declínio no Brasil, aponta Fiocruz

Rio Grande do Sul, no entanto, demonstra aumento dos casos nas últimas seis semanas

| Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP Memória

A incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças apresenta sinais de declínio no Brasil, de acordo com boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira. As estimativas apontam 3,7 (3,2 – 4,4) mil casos na Semana Epidemiológica 15 (período de 10 a 16 de abril de 2022), dos quais cerca de 1,8 (1,4 – 2,5) mil são na faixa de 0 a 4 anos. O Rio Grande do Sul, no entanto, demonstra aumento dos casos nas últimas seis semanas, segundo o levantamento. 

A análise da Fiocruz ressalta que segue crescendo o percentual de casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atingiu 41,5% do total de casos de SRAG nas últimas quatro semanas, mesmo sendo observado fundamentalmente em crianças.  O estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 18 de abril. 

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, a incidência de SRAG em crianças - que manteve sinal de ascensão significativa em diversos estados desde o mês de fevereiro - apresenta formação de platô e início de declínio, refletindo em queda na curva nacional. Os novos dados laboratoriais apontam predomínio de casos associados ao VSR, sendo 66,4% entre os positivos nas últimas quatro semanas na faixa etária de 0 a 4 anos e 23% na faixa de 5 a 11 anos. Com relação ao rinovírus, o predomínio de casos foi de 36% e, de Sars-CoV-2 (Covid-19), foi de 28%.

Oito das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São estas: Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Roraima e Rio Grande do Sul. Alagoas e Paraíba apresentam indícios de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas quatro semanas). “Em todas essas localidades os dados por faixa etária sugerem tratar-se de cenário restrito à população infantil”, destaca Gomes.

Em relação às capitais, oito das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), e Rio Branco (AC).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,6% para Influenza A; 0,2% para Influenza B; 41,5% para VSR; e 37,4% para Sars-CoV-2. Quanto aos óbitos, 1,6% foi por Influenza A; 0% por Influenza B; 7,8% por VSR; e 79,8% por Sars-CoV-2. 

Correio do Povo