Internações por problemas respiratórios atingem menor nível desde o início da pandemia

Internações por problemas respiratórios atingem menor nível desde o início da pandemia

Dados nacionais foram divulgados hoje no Boletim InfoGripe da Fiocruz e são referentes à segunda semana de agosto

R7

Estado observa aumento nas internações desde o começo de fevereiro

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O Brasil atingiu na semana passada um patamar de internações por complicações respiratórias semelhante ao de abril e é considerado o mais baixo desde o início da pandemia de Covid-19. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira, no novo Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O estudo mostra queda na tendência a longo prazo (últimas seis semanas) e estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas). Os dados são referentes ao período de 7 a 13 de agosto e tem como base o Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe). 

No entanto, o levantamento também aponta uma informação alarmante. Apesar dos sinais de queda ou estabilização geral em todo o país, houve um aumento recente dos casos de Srag na faixa etária de zero a 11 anos em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

“Em termos proporcionais, esse crescimento é ainda mais expressivo na faixa de 5 a 11 anos de idade. Por ser restrito às últimas semanas, ainda não é possível identificar com clareza o vírus responsável por esse aumento, embora o Sars-CoV-2 (Covid-19) continue sendo predominante em todas as faixas etárias”, explica o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, em nota.

Mais de 70% dos casos de Srag foram causados, como citado anteriormente, pelo Sars-CoV-2, vírus da Covid-19, principalmente na população adulta. No Rio Grande do Sul, em especial, o vírus influenza A H3N2 foi encontrado em diversas faixas etárias. 

O VSR (vírus sincicial respiratório), foi responsável por 5,9% dos últimos quadros positivos, seguido pela influenza A (2%) e influenza B (0,2%).  Na mesma tendência, os óbitos por Sarg foram causados pelo Sars-CoV-2 (96,5%), influenza A (0,7%), influenza B (0,2%) e VSR (0,2%). 

Situação dos estados e capitais

Considerando-se todas as unidades federativas, apenas Roraima ainda apresenta sinais de crescimento na tendência de longo prazo dos casos de Srag. Acre e Amapá demonstram estabilidade, e as demais unidades indicam queda da tendência de longo prazo. Dentre as capitais, apenas Belém, Boa Vista e Vitória estão com indícios de crescimento na tendência de longo prazo. 


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