IPE decide advertir médica que negou atendimento a filho de petista
Mãe da criança deve recorrer da decisão
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O parecer formulado pela comissão da sindicância aberta para apurar o caso sugeria ao presidente do Instituto, José Parode, que houvesse apenas uma advertência à médica. Com isso, Parode decidiu acatar o relatório dos integrantes da comissão.
Ariane afirmou que, apesar de analisar como uma vitória parcial e respeitar a decisão do IPE, por ter consciência da polêmica que envolve o tema, a família decidiu recorrer da deliberação por considerá-la ainda insignificante pelo que representou a negação do atendimento.
“Recebemos com bastante respeito, por óbvio, a decisão do IPE, mas vamos recorrer porque uma advertência, na nossa avaliação, é muito pontual. Está sendo analisado o não atendimento a partir de uma descriminação, ou seja, restrição de direitos de uma criança. Não só por ser o meu filho, mas pelo caso em si, a situação não pode ser tratada como um caso pontual", declarou Ariane.
O caso também foi levado à Justiça e ao Conselho Regional de Medicina (Cremers) pelos advogados da petista. Ainda não há data para decisões referentes a esses processos.