Justiça de Goiás nega habeas corpus a João de Deus

Justiça de Goiás nega habeas corpus a João de Deus

Defesa do médium acusado de abuso sexual busca prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

Agência Brasil

Defesa do médium acusado de abuso sexual busca prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

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A Justiça de Goiás negou nesta terça-feira habeas corpus para o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, preso desde o último domingo. Ele é alvo de denúncias de abuso sexual de mulheres que buscavam tratamento na Casa Dom Inácio de Loyola. O advogado do médium, Alberto Toron, disse que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para conseguir a liberdade de seu cliente. "Apenas a liminar foi apreciada e negada. O julgamento final do habeas deverá se dar após o recesso. Discordamos da decisão e vamos recorrer ao STJ", afirmou Toron.

A defesa de João de Deus pretende transformar a preventiva em prisão domiciliar com uso de tornozeleira. Segundo o advogado, é preciso levar em conta a idade avançada e o estado de saúde do médium. Ele está em uma cela de 16 metros quadrados com pia e vaso sanitário, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

A prisão preventiva foi decretada com base em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia, todas por crimes sexuais. O médium se entregou à polícia de Goiás, na tarde de domingo, em uma estrada de chão, em Abadiânia, onde mantém suas obras sociais e o centro de atendimento. Desde a semana passada, a força-tarefa do Ministério Público de Goiás recebeu 506 relatos de crimes sexuais atribuídos ao médium.

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