Justiça nega pedido de adiamento do depoimento dos réus do Caso Bernardo
Solicitação havia sido feita pela defesa de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo
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O advogado de Boldrini embasou o pedido no que considerou “constrangimento ilegal em vista do indeferimento de prova fundamental ao exercício do direito de defesa”. A defesa sustenta que o Instituto-Geral de Perícias não forneceu laudos conclusivos acerca da análise da suposta assinatura de Boldrini em uma receita usada para comprar o medicamento Midazolan, usado na morte do garoto.
O desembargador Júlio César Finger entendeu, porém, que as respostas ainda não fornecidas pelos peritos não interferem no depoimento dos réus. A defesa também frisou que um novo pedido de esclarecimentos ao IGP foi solicitado, mas a solicitação foi negada pelo juiz Marcos Agostini, titular do processo criminal. Do mesmo modo, a 1ª Câmara entende que o fato não compromete o exercício da defesa.