Justiça nega pedidos de Graciele e Edelvânia para não comparecerem ao interrogatório

Justiça nega pedidos de Graciele e Edelvânia para não comparecerem ao interrogatório

Advogados das rés informaram que ambas permanecerão em silêncio

Correio do Povo

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O Juiz  Marcos Luís Agostini, titular da 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos, negou os pedidos apresentados pelas defesas de Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernado, e Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, para que não compareçam à audiência marcada para esta quarta no Fórum de Três Passos, quando serão interrogadas como rés do processo da morte de Bernardo. O irmão de Edelvânia e Leandro Boldrini, pai do garoto também prestarão depoimento.

Os advogados das acusadas alegam que ambas já confirmaram que irão exercer o direito ao silêncio durante o interrogatório. Ainda comunicaram que, devido às rigorosas e abusivas condições do cárcere, Graciele e Edelvânia estão em precárias condições de saúde física e mental.

O juiz destacou que a impossibilidade de dispensar as rés do comparecimento na audiência de interrogatório já foi decidida em agosto do ano passado. Ele reforçou ainda que o interrogatório também é meio de prova, embora preponderantemente seja a oportunidade para a autodefesa. E como meio de defesa, é evidente que as acusadas poderão utilizar o direito constitucional de permanecer em silêncio. 

Referente à questão de saúde de Graciele e Edelvânia, verificou que não consta nada nos autos que sustente a tese sobre os problemas de saúde, confirmando a presença para a audiência.

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