Justiça proíbe venda de combustível em cinco postos da Capital
Foram encontrados solvente e água nas bombas
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As interdições envolvem só as bombas com o produto fora das especificações técnicas. O posto, portanto, pode continuar operando. Na única unidade em que foi lacrada uma bomba de etanol foi encontrada água no tanque. Não ficou claro se a mistura decorreu de ação com o objetivo de aumentar o volume ou de uma infiltração.
Nas outras quatro bombas de óleo lacradas foi identificado solvente. A mistura pode ter sido proposital ou pela contaminação do tanque por outro combustível. A utilização dos produtos com qualidade não comprovada provoca má lubrificação do motor, problemas na bomba injetora e redução da vida útil do motor, além do consumo excessivo, de acordo como laudo que motivou as interdições.
A ação foi da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado (MP). Foi determinada a interdição da venda de etanol no Posto Wenceslau Abastecedora de Combustíveis Ltda e de óleo diesel nos postos Comercial de Combustíveis Pastoriza Ltda, Garagem Nacional Ltda, Lopes e Vaz Comércio de Combustíveis Ltda e Comercial de Combustíveis Pasqualini Ltda.
Neste ano, em todo o Rio Grande do Sul, já são 14 estabelecimentos com atividade parcialmente interditada em virtude de ações propostas pelo MP.