Lojistas de Porto Alegre se preparam para receber os clientes no sábado

Lojistas de Porto Alegre se preparam para receber os clientes no sábado

Comércio não essencial funcionará das 9h às 17h

Cláudio Isaías

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Os lojistas de Porto Alegre estarão preparados para receber os clientes no sábado, quando o comércio não essencial funcionará das 9h às 17h. A garantia é do presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Irio Piva, ao explicar que o sábado é o principal dia de vendas do varejo. "Nosso pedido foi atendido pela prefeitura. Estamos trabalhando forte e com muita segurança", ressaltou. Segundo ele, os estabelecimentos comerciais são ambientes seguros e os empresários adotaram medidas de segurança, como o distanciamento, a verificação de temperatura, uso de máscara por trabalhadores e consumidores e a oferta de álcool em gel. "Os empresários não querem o revés da decisão, ou seja, o fechamento do comércio", destacou. Conforme Piva, neste momento não pode haver relaxamento em função da pandemia e por este motivo os lojistas devem redobrar os cuidados.   

A prefeitura de Porto Alegre publicou na terça-feira o decreto que permite o funcionamento do comércio não essencial aos sábados. As regras passaram a valer a partir de ontem. O documento foi publicado após uma videoconferência com os empresários do setor varejista. Com as mudanças, as lojas de rua e os centros comerciais estão autorizados a funcionar de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h. Já os shopping centers e centros comerciais poderão funcionar nos mesmos dias, das 12h às 20h. O funcionamento das lojas aos domingos permanece proibido. Antes da decisão de terça-feira, estavam funcionando das 12h às 19h, de segunda a sexta-feira. O varejo de rua era permitido, nos mesmos dias, das 10h às 17h.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL/RS), considera positivos os avanços em relação à flexibilização da atividade comercial no Estado. A entidade também vê como importante a ampliação dos horários de funcionamento das lojas de rua e de shopping centers em Porto Alegre, o que representa um novo fôlego para o setor. "Com as flexibilizações que estão acontecendo cresce a possibilidade dos varejistas tentarem recuperar um pouco dos prejuízos que tiveram nos primeiros meses do ano", ressaltou o presidente da FCDL/RS, Vitor Augusto Koch.

Segundo ele, o varejo, por exemplo, teve queda de quase 12% entre março e junho deste ano na comparação com igual período de 2019. " Esperamos que as autoridades, a partir destas medidas, observem a seriedade com que estamos trabalhando, obedecendo os protocolos sanitários e de higiene", acrescentou. Koch afirmou que, com o gradual retorno da atividade comercial no Rio Grande do Sul, a entidade espera que as vendas e o emprego no varejo gaúcho apresentem indicadores mais positivos a partir deste mês. 

O movimento de pessoas voltou a ser intenso pela manhã no Centro de Porto Alegre. O público circulou pelas ruas dos Andradas, Doutor Flores e Voluntários da Pátria e avenida Borges de Medeiros para conferir as ofertas. Estes locais concentram a maioria das grandes lojas, como a C&A, Americanas, Renner, Gaston, Paquetá, Marisa, Magazine Luiza e Colombo. Nos shoppings, a circulação de clientes foi tranquila. Na entrada dos complexos comerciais, os funcionários verificam a temperatura e recomendam aos clientes o uso da máscara e do álcool em gel. 

 


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