Médica do trabalho é 1º vítima confirmada de rompimento da barragem da Vale
Marcelle Porto Cangussu trabalhava na empresa desde 2015
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A informação foi confirmada por telefone pela própria irmã, Juliane Porto, que estava chorando no momento da ligação. Muito abalada, ela não quis dar entrevista.
Marcelle se formou pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e trabalhava desde 2015 na Vale.
A tragédia
O rompimento da barragem de rejeitos B1 ocorreu no início da tarde da sexta-feira, na Mina Córrego do Feijão. A quantidade de rejeito acumulada na estrutura fez com que uma outra barragem transbordasse. A lama atingiu uma área administrativa da companhia e parte da comunidade de Vila Ferteco.
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O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais registrou, até o início da madrugada deste sábado, nove mortes após o rompimento da barragem. O último balanço da corporação aponta ainda o resgate de nove pessoas com vida da lama de rejeitos e de cerca de 100 pessoas que estavam ilhadas.