Marcha da Maconha reúne 10 mil pessoas no Rio

Marcha da Maconha reúne 10 mil pessoas no Rio

Organizadores do ato defenderam que proibição da droga provoca violência e corrupção

Agência Brasil

Marcha da Maconha reúne 10 mil pessoas no Rio

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A 12ª Marcha da Maconha do Rio de Janeiro reuniu neste sábado, apesar da chuva, cerca de 10 mil pessoas. A manifestação ocupou as duas pistas da Avenida Vieira Souto, em Ipanema, em direção a Copacabana, na zona sul da cidade. Para o vereador do PSOL Renato Cinco, coordenador da marcha, a proibição, além de provocar a violência e a corrupção, cria um mercado fora de controle e impede que pessoas que necessitam dela para uso medicinal tenham acesso à planta.

O vereador defendeu a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da maconha como medicamento. “Acho que o debate está avançando muito. Na verdade o grande obstáculo no Brasil para novos avanços é a bancada fundamentalista do Congresso Nacional, que impede o avanço de qualquer pauta libertária”, disse.

Na avaliação do deputado federal do PSOL Jean Wyllys, o Congresso precisa "jogar com honestidade" na discussão do tema da legalização da maconha e ouvir mais a ciência com referência ao uso da planta para fins medicinais. “Não se ouve os especialistas. O próprio escritório da ONU para drogas e criminalidade aponta que a guerra às drogas foi ineficaz, porque produziu um número muito grande de mortes e o consumo não caiu”, disse.

Os blocos Planta na Mente e Nada Deve Parecer Impossível de Mudar participaram da marcha puxando músicas que eram acompanhadas pelos manifestantes.

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