MP aponta mais 15 policiais pela morte de Amarildo

MP aponta mais 15 policiais pela morte de Amarildo

Suspeitos serão denunciados por tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha

AE

MP aponta mais 15 policiais pela morte de Amarildo

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Mais 15 policiais militares foram denunciados pela morte do pedreiro Amarildo de Souza, 43 anos, desaparecido desde 14 de julho após ser levado por PMs até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no Rio de Janeiro. Agora, o Ministério Público (MP) aponta o envolvimento de 25 policiais na tortura e morte de Amarildo.

Além dos 10 PMs que estão presos, os promotores pediram a prisão de três outros militares. O grupo será denunciado, de acordo com sua suposta participação no caso, por crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha.

Segundo a promotora Carmen Eliza de Carvalho, o major Edson Santos liderava a suposta quadrilha e estava na sede da UPP durante todo o tempo que Amarildo estava sendo torturado.

O corregedor da Polícia Militar, Cezar Augusto Tanner, que participou da entrevista coletiva ao lado dos promotores, afirmou que "os PMs envolvidos vão parar de trabalhar a partir de agora". O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) atuou no caso nos últimos 10 dias, e concluiu a denúncia do caso de Amarildo.

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