Mulheres vivem sete anos a mais do que os homens, aponta IBGE
Dados sobre mortalidade brasileira em 2010 foram divulgados hoje
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Além da esperança de vida ao nascer, as Tábuas de Mortalidade também permitem calcular a vida média para cada idade ou grupo de idade, para ambos os sexos e para cada sexo em separado. Em 2000, um homem de 40 anos teria, em média, mais 33,70 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 38,44 anos. Já em 2010, um homem de 40 anos teria, em média, mais 35,15 anos, enquanto a mulher da mesma idade teria mais 40,22 anos. Aos 60 anos, um homem teria em média, em 2000, mais 18,84 anos, e a mulher, mais 21,70 anos; em 2010, a esperança média de vida do homem de 60 anos seria de mais 19,63 anos e a da mulher, mais 22,97 anos.
Homens têm 4,5 mais chances de morrer na juventude do que as mulheres
Em 2010, a sobremortalidade masculina (relação entre as probabilidades de morte de homens e mulheres, por idade ou grupos de idade) teve seu pico aos 22 anos de idade, quando a chance de um homem falecer era 4,5 vezes maior do que a de uma mulher. Em 2000, nessa mesma idade, a probabilidade de morte masculina chegava a 4,0 vezes a feminina. A curva da sobremortalidade declina com a idade, mas aos 70 anos, a chance de um homem falecer ainda é mais de 1,5 vez a chance de uma mulher.
A taxa de mortalidade infantil para o Brasil, em 2010, foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos, indicando redução de 28,03% ao longo da década.
Os dados estão disponíveis nas Tábuas Completas de Mortalidade 2010, divulgadas anualmente pelo IBGE até o dia 1º de dezembro. Antecipadamente, o IBGE informa que a Tábua de Mortalidade da população do Brasil para o ano de 2011, cuja divulgação está prevista para 29 de novembro de 2012, incorporará as informações mais recentes sobre população e óbitos, por sexo e idade, oriundas do Censo Demográfico 2010 e das Estatísticas do Registro Civil do mesmo ano.