“Não é para dar uma pintadinha”, afirma secretária sobre adoção do muro da Mauá

“Não é para dar uma pintadinha”, afirma secretária sobre adoção do muro da Mauá

Duas empresas demonstram interesse na adoção do muro da Mauá

Felipe Samuel

Proposta de adoção do Muro da Mauá atraiu interesse de duas empresas

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A audiência pública para esclarecer dúvidas relacionadas ao projeto de adoção do muro da Mauá atraiu, nesta sexta-feira, representantes de duas empresas. Os possíveis interessados questionaram, entre outros pontos, quais intervenções poderão ser executadas na estrutura, como a utilização de luz de led. O edital de chamamento público prevê a adoção de 750 metros do muro da Mauá e cinco canteiros existentes no trecho localizado entre a Secretaria Estadual da Fazenda e a cerca divisória que fica em frente à rua General Portinho.

A secretária municipal de Parcerias, Ana Pellini, explica que “duas empresas grandes” participaram do encontro, que teve apresentação do edital de chamamento e espaço para perguntas sobre o projeto. “Foi uma reunião de esclarecimento, digamos, para deixar bem amarrado o objetivo da prefeitura. Não é para dar um 'pintadinha' no muro, temos o objetivo de revitalizar o Centro, trazer movimento, melhorar o astral da cidade”, disse. “Com a vacinação, a expectativa é de que as coisas melhorem em relação à pandemia.”

Conforme Ana, os possíveis interessados na revitalização do muro da Mauá solicitaram as plantas do trecho em que serão permitidas as melhorias. As empresas querem saber, por exemplo, se é possível colocar alguma coisa por cima do muro ou realizar outras intervenções. Em função disso, exigiram a planta para saber onde passa a rede de água e de iluminação para poder elaborar um projeto. “Muita gente passa pela entrada da cidade. Tentamos colocar a importância desse projeto para a cidade como um todo”, assinalou a secretária.

Como parte das comemorações dos 250 anos da Capital, que serão celebrados no próximo ano, Ana explicou que a ideia é usar coisas diferentes no projeto paisagístico para chamar a atenção, como a colocação de vegetação e mobiliário urbano. “Se ficar muito bonito, não vão querer derrubar o muro”, afirmou a secretária, acrescentando que o objetivo é embelezar a cidade e melhorar a convivência. 

De acordo com edital, a prefeitura propõe para as empresas uma adoção por dois anos. O adotante poderá utilizar 15% da área total adotada para divulgar a sua marca, além de colocar uma placa no local que descreva as benfeitorias realizadas.


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