Nova ala para tratamento da Covid-19 está pronta no Hospital Restinga
Local conta com 10 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 17 de internação
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A nova ala para tratamento da Covid-19 no Hospital Restinga e Extremo Sul, com 10 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 17 de internação, já está pronta para receber pacientes com a doença. Nesta manhã, o prefeito Nelson Marchezan Júnior e o secretário municipal da Saúde, Pablo Stürmer, inspecionaram as novas instalações das duas unidades acompanhados da diretoria da Associação Hospitalar Vila Nova, gestora do hospital.
Tanto o prefeito quanto o secretário de Saúde voltaram a descartar a possibilidade da construção de um hospital de campanha na Capital em função do aumento dos casos de coronavírus. Segundo Nelson Marchezan Júnior, hospital de campanha não é necessário em Porto Alegre. "Temos uma estrutura física para receber leitos e serviços. O hospital de campanha não é recomendado, a não ser em casos extremos. Ele não é um hospital, não oferece atendimento a um valor tão adequado e com serviços de tanta qualidade quanto um hospital, que foi construído para ser hospital", destacou.
Com relação a possibilidade de lockdown na Capital, o prefeito disse que entende que as pessoas estão cansadas desta situação de isolamento e de restrições das atividades econômicas, mas não há outra medida que possa ser tomada. "Temos feito tudo para evitar o lockdown e esperamos que isso não seja necessário na cidade", acrescentou.
A ampliação do atendimento no hospital Restinga e Extremo Sul, foi realizada em parceria com o Ministério da Saúde e o governo do Estado, e faz parte da terceira fase do Plano Municipal de Contingência Hospitalar de Enfrentamento ao Coronavírus, que contempla a expansão da rede de referência para tratamento da doença e a suspensão de cirurgias eletivas. Até o momento, a rede de hospitais públicos da Cidade já destinou 203 leitos UTI exclusivos para a doença.
De acordo com o prefeito, o avanço na oferta de leitos ocorre na mesma velocidade do aumento da demanda por internações em Porto Alegre. “Até agora, o número de leitos disponíveis para esses pacientes é igual ao número de leitos demandados. Iniciamos pelo Conceição e pelo Clínicas, depois Santa Casa e Hospital Vila Nova, e agora chegamos ao Hospital Restinga”, explica.
Mas seguir com o aumento proporcional à demanda só será possível, segundo ele, desde que ocorra um controle da expansão da contaminação na cidade. Já o presidente da Associação Hospitalar Vila Nova,Dirceu Dal’Molin, entidade que administra os hospitais Restinga e Extremo Sul e Vila Nova, o momento pede união em torno da proteção da vida. “Temos quase 150 leitos para pacientes da Covid-19, entre os dois hospitais que administramos. Teremos uma ou duas semanas bastante difíceis pela frente, mas tenho certeza que ao passar essa pandemia, vamos sair muito mais fortes disso”, acrescentou.
Um total de 100 mil pessoas dos bairros Restinga, Lami, Lageado, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol são atendidas no Hospital Restinga e Extremo Sul.
