Nova reunião entre ATP e rodoviários deve definir o reajuste do dissídio
Além das perdas salariais, eles querem a 3% de ganho real e aumento no vale
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Caso o acordo seja fechado pelo percentual pedido pela categoria o piso dos motoristas e dos fiscais ficará em R$ 2.750,00 e o dos cobradores R$ 1.650. Abbde descartou a possibilidade de greve no transporte público da Capital. “Vamos negociar a exaustão. A greve neste momento não é cogitada pelos rodoviários”, destacou. A data base da categoria é 1º de fevereiro. A ATP informou que já recebeu a proposta e que os técnicos seguem analisando o documento de 19 páginas apresentado pelo sindicato.
Já o líder paralelo Alceu Weber afirmou que a proposta apresentada ao sindicato patronal é boa. “A minha preocupação é que as empresas joguem a culpa na crise econômica e não queiram conceder o reajuste aos rodoviários”, ressaltou. Já a Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) informou que o valor da tarifa dos ônibus e das lotações somente será calculado após o acordo entre o sindicato dos rodoviários e a ATP. O resultado será encaminhado ao Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) que fará a análise e aprovação. A decisão será encaminhada ao prefeito Nelson Marchezan Júnior que fará ou não a homologação do novo preço das tarifas de ônibus e das lotações de Porto Alegre.
O valor do pagamento dos trabalhadores do transporte público de Porto Alegre representa 50% do valor da passagem. A tarifa de ônibus na Capital custa R$ 3,75 e nas lotações o passageiro desembolsa R$ 5,60.
