Obras da nova ponte do Guaíba aguardam licença ambiental

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda está no aguardo da licença ambiental das áreas destinadas ao reassentamento das famílias afetadas pela obra da nova ponte do Guaíba. Apenas depois da autorização, o departamento dará continuidade ao projeto de infraestrutura dos terrenos localizados dentro da região das Ilhas. Ao todo, 998 famílias e 31 instituições e comércio foram cadastradas no ano passado. Em março, a expectativa do Dnit era iniciar a mudança das famílias entre o final deste ano e início de 2016.

Há menos de um mês, já com receio de um possível atraso na liberação dos documentos, a Superintendência Regional do Dnit buscou o Governo Estadual para solicitar compreensão da importância do projeto e maior agilidade nos processos. Na ocasião, que contou com a presença da diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Ana Pellini, o governador José Ivo Sartori anunciou a criação de uma força-tarefa para acompanhar os procedimentos. A ponte é um dos poucos projetos no Rio Grande do Sul que estão com os recursos garantidos pelo Ministério dos Transportes após o anúncio de contenção de gastos. A obra integra o programa do Governo Federal PAC e está orçada em R$ 649,6 milhões.

A obra da nova travessia está em fase de fundação, execução dos blocos dos pilares e produção das peças pré-moldadas que irão compor a estrutura. Segundo o departamento nacional, as atividades estão dentro do cronograma previsto ainda com previsão de conclusão em setembro de 2017. O estaqueamento dos dez blocos para os pilares da travessia iniciou no dia 26 de março.

Atualmente, cerca de 400 profissionais trabalham na área para a construção da estrutura tanto dentro das águas do Guaíba, quanto em área terrestre. A segunda ponte do Guaíba terá 2,9 quilômetros de extensão, cerca de 4,4 quilômetros em acessos e 28 metros de largura. Serão disponibilizadas em pista dupla com duas faixas de tráfego em cada sentido.