Obras da nova Ponte do Guaíba seguem em ritmo lento

Obras da nova Ponte do Guaíba seguem em ritmo lento

Incerteza marca rotina de trabalho dos 300 operários que atuam na construção

Correio do Povo

Poucos operários ainda executam atividades nos três canteiros instalados para construção da travessia

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O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Terraplenagem do Estado (Siticepot) está tentando obter a garantia de alguns benefícios aos 210 trabalhadores demitidos na semana passada pelo consórcio que está executando a construção da nova ponte do Guaíba.

De acordo com o presidente do Siticepot, Isabelino Garcia, a maioria dos trabalhadores estava em contrato de experiência ou trabalhando há menos de 1 ano na obra. “Queremos garantir o pagamento de cestas básicas e de alguns meses de plano de saúde para os trabalhadores não ficarem sem nada”, contou.

No canteiro de obra às margens da BR 290, pouca movimentação pode ser vista. A obra está praticamente parada. Na manhã de ontem, menos de 20 trabalhadores realizavam alguma atividade no local. Segundo Garcia, a obra ainda conta com cerca de 300 operários, divididos em três frentes de trabalho. Entretanto, a expectativa do presidente é de que todos sejam dispensados até o final do mês. “A informação que temos é de que a matriz do consórcio orienta a demissão de todos”, afirmou.

A expectativa de quem permanece trabalhando também não é positiva. Um dos trabalhadores, que não quis se identificar, relatou que aguarda novidades através da imprensa. “Há boatos de que a obra será paralisada no dia 15. Outros dizem que ficaram poucos porque a obra não poderia ser totalmente paralisada. A verdade é que não sabemos o que vai acontecer”, desabafou o operário, que pediu para não ser identificado, temendo represálias.

Além da falta de avanço na construção da ponte, alguns problemas de sinalização na rua Voluntários da Pátria também estão pendentes. O acesso à freeway pela via, no sentido Centro-bairro, não está sinalizado. Cerca de 200 metros antes do ponto não é possível visualizar os veículos que ingressam na via pela rua Dona Teodora. O mato alto no canteiro central e a presença de terra e pedras espalhados pela via também dificultam o tráfego.





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