Obras vão ampliar tratamento de esgoto em seis cidades da Região Metropolitana

Com a meta de ampliar o índice de tratamento de esgotos da Região Metropolitana, foi assinada, na manhã desta sexta-feira, a ordem de início de três importantes obras, no valor de R$ 53,7 milhões, que beneficiarão diretamente 150 mil pessoas de seis municípios: Alvorada, Cachoeirinha, Esteio, Gravataí, Sapucaia do Sul e Viamão.

Ao apresentar os projetos, o diretor-presidente da Corsan, Flávio Presser, destacou que os benefícios vão além de ampliar o serviço de saneamento, já que impactam diretamente na qualidade de vida da população. Isso porque as melhorias ajudarão ao meio ambiente, evitando a maior degradação dos rios, especialmente o dos Sinos e o Gravataí, e à saúde dos moradores. “A Região Metropolitana tem um índice muito baixo de esgoto e saneamento, cerca de 20%. Com essa obras, poderemos elevar consideravelmente esse percentual”, avaliou.

Em Alvorada e Viamão, serão construídos quase 60 quilômetros de redes coletoras de esgoto, num valor de R$ 15 milhões. A obra deverá beneficiar quase 27 mil pessoas. Outro investimento será na ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Freeway, entre Cachoeirinha e Gravataí. Serão aplicados R$ 22,3 milhões, contratados via BNDES, abrangendo quase 100 mil habitantes. A terceira obra é a construção de 52 quilômetros de redes coletoras de esgoto, no valor de R$ 16,2 milhões, em Esteio e Sapucaia do Sul. As três obras têm prazo de execução de 720 dias (cerca de dois anos).

Os investimentos integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Na ocasião, representando os municípios, o prefeito de Viamão, Valdir Bonatto, enfatizou a importância do projeto para a qualidade de vida da população. “Esse é um momento histórico. Temos a confiança plena de que representará uma grande mudança nesses municípios e na vida da população”, afirmou o prefeito. No mesmo sentido, o governador José Ivo Sartori reconheceu que o saneamento é um assunto importante e também delicado. “O esgoto custa muito caro, mas é um investimento que precisa ser feito. E infelizmente o Rio Grande do Sul, assim como o país, ainda tem índices baixos de saneamento.”