Para DMLU, desafio da coleta automatizada é o lixo seco

Para DMLU, desafio da coleta automatizada é o lixo seco

Capacidade sobrecarregada dos contêineres exige conscientização da população

Correio do Povo

Catador foi flagrado entrando no equipamento e espalhando lixo na rua

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O principal desafio do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) é conscientizar a população sobre a importância de colocar apenas o lixo orgânico nos contêineres do sistema automatizado de reciclagem de lixo de Porto Alegre. O supervisor de operações do DMLU, Adelino Lopes Neto, disse, na segunda-feira, que muitos deles estão com a capacidade sobrecarregada porque o lixo seco não é descartado de maneira correta. "Sabemos que ainda existe muito lixo seco que não é recolhido porque é misturado ao orgânico", lamentou.

Há cinco anos, a média de coleta de lixo reciclável era de 60 toneladas. Há dois anos, com a ampliação do período de recolhimento para dois dias em todos os bairros, passou para 100 toneladas. "A tendência é de que a separação seja ampliada e o volume aumente ainda mais. Se necessário, o intervalo de coleta poderá ser ampliado", disse Lopes.

Sobre as reclamações de que os contêineres estão constantemente lotados, o supervisor informou que os funcionários do DMLU vão medir os volumes de cada um deles. O órgão também precisa encontrar uma maneira de evitar que catadores vasculhem nos contêineres e espalhem lixo na via pública. "É problema antigo. A diferença é que antes os catadores selecionavam o lixo nas calçadas e, agora, dentro do contêiner", comparou Lopes.

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