Pelo 2º dia seguido, Rio Grande do Sul registra ocupação de UTIs acima de 100%
Em Porto Alegre, quase 70% dos pacientes que recebem tratamento intensivo estão relacionados ao coronavírus
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O Rio Grande do Sul mantém pelo segundo dia consecutivo a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) acima dos 100%. Até às 15h desta quarta-feira, eram 2.921 pacientes para um total de 2.895 vagas. Desse total, 1.865 pessoas estão com diagnóstico de coronavírus confirmado, outras 229 aguardam o resultado dos exames, e 827 recebem tratamento devido a outras enfermidades.
O cenário faz com que a ocupação total dos leitos de UTI seja de 100,9%, percentual pouco superior aos 100,2% registrado ontem no mesmo horário. Porém, nesse intervalo de 24 horas, o Estado abriu 77 novos leitos de UTI, no entanto 97 pacientes acabaram precisando receber tratamento intensivo, fazendo com que mesmo com a abertura de vagas a situação não tenha sido aliviada.
A rede privada é a que ainda mais sofre diante do avanço do coronavírus, com taxa de ocupação de 130,1%. Já os a lotação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) tiveram um salto de ontem para hoje, passando de 89,4% para 91,3%. Já entre as macrorregiões, os Vales (120,1%), a Serra (111,5%) e a Metropolitana (102,4%) seguem apresentando os piores cenários.
Em Porto Alegre, quase 70% das internações em UTIs estão relacionadas à Covid-19
O número de internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da Capital por conta do coronavírus voltou a bater recorde, nesta quarta-feira. O sistema de monitoramento das UTIs registra, nesta tarde, 561 pacientes com a doença confirmada. Além disso, outros 69 estão aguardando os exames, apesar de ter os sintomas da doença.
Se for somado os casos confirmados com os suspeitos o total chega 630 pessoas, ou seja, 66,87% dos 942 pacientes que recebem tratamento intensivo na rede hospitalar em Porto Alegre, nesta tarde, estão relacionados ao coronavírus.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI em 102%, 73% reflete diretamente nos hospitais. Atualmente, dez operam com lotação máxima ou acima da capacidade. São eles: São Lucas (100%), Ernesto Dorneles (100%), Divina Providência (100%), Vila Nova (100%), Restinga (100%), Santa Ana (100%), Santa Casa (101,35%), Clínicas (109,58%), Independência (120%) e Moinhos de Vento (130,30%).
Entre os hospitais referência no tratamento à doença, apenas o Conceição com taxa de ocupação de 97,65% está operando abaixo da capacidade máxima.
