Polícia Civil adia de novo entrega do inquérito sobre desastre em Mariana
Conclusão prevista para esta segunda-feira foi prorrogada por mais 30 dias com autorização da Justiça
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A tragédia com a barragem da mineradora Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton, causou 17 mortes e deixou duas pessoas desaparecidas. A enxurrada de lama de rejeitos de mineração também devastou municípios, afetou a fauna e a flora da região, destruiu o Rio Doce e prejudicou o abastecimento de água em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O inquérito em andamento foi aberto dois dias após o rompimento da barragem e 80 pessoas foram ouvidas até o momento, segundo a assessoria da Polícia Civil. O inquérito que está sendo elaborado vai apurar as mortes, os crimes ambientais, os danos à propriedade privada e pública e outros crimes que sejam identificados.
A investigação da Polícia Civil corre em paralelo com a da Polícia Federal, que já indiciou dirigentes da Samarco e suas controladoras por crimes ambientais.