Ponte Borges de Medeiros passa por uma vistoria em Alegrete

Ponte Borges de Medeiros passa por uma vistoria em Alegrete

Estrutura tem mais de cem anos e há suspeita de fissuras e corrosão

Alair Almeida

Estrutura tem mais de cem anos e há suspeita de fissuras e corrosão

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Iniciou na manhã desta quinta-feira o trabalho de vistoria na ponte Borges de Medeiros, em Alegrete, na Fronteira Oeste. A vistoria será feita por três engenheiros da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), com a participação de técnicos da Infraestrutura da Prefeitura. O local está interditado há mais de 15 dias, em virtude das enchentes. Há pelo menos dois meses a ponte estava com limitação de carga. Apenas veículos com até 10 toneladas podiam transitar pelo local devido as suspeitas de fissuras e corrosão na estrutura da ponte que tem mais de cem anos.

O rio já voltou ao seu nível normal e com isso foi possível aos engenheiros descerem até a base dos primeiros pilares da ponte bem com em suas cabeceiras. Com a utilização de equipamentos especiais, a verificação na ponte começou na mesa superior da viga onde havia a suspeita de corrosão.

Conforme disse o engenheiro André Lubeck, da Unipampa o objetivo do trabalho é de levantar dados para recalcular a ponte sobre carga, concreto, aço, pilares e fundações. Com isso será possível avaliar se ela tem condições de ser liberada, ou fazer algumas restrições ou mesmo interdição total. Mas isso só será decidido após o relatório final. O mais provável é a liberação de, pelo menos, uma pista, com a colocação de sinaleiras nas extremidades da ponte para regular o fluxo. No entanto, trabalho de avaliação deverá durar de dois a três dias, o que adiará a instalação de sinaleiras.


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