Por queda de pinhas, trecho da rua Pedro Ivo em Porto Alegre, continua isolado

Por queda de pinhas, trecho da rua Pedro Ivo em Porto Alegre, continua isolado

Como o período reprodutivo deste tipo de pinheiro ocorre no verão e no outono, a queda é algo natural e pode se intensificar com a ação do vento

Christian Bueller

À população, a orientação é de que as pessoas respeitem o bloqueio até a liberação do acesso

publicidade

Quem passa pela rua Pedro Ivo, no bairro Mont'Serrat, tem se deparado com uma cena inusitada desde janeiro. Pinhas de maior porte aparecem caídas na altura do número 844. A parada de ônibus em frente à árvore está isolada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para evitar algum acidente, já que estas frutas pesam em torno de dois quilos. Já aconteceu com o telhado da loja de eletrodomésticos de cozinha onde fica a araucária, que quebrou após ser atingida. “Volta e meia, quando caminho por aqui, eu vejo elas. Se cai na cabeça de um...”, relata a aposentada Vilma Souza. 

Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), trata-se de uma Araucária bidwillii, espécie exótica originária da Austrália. Como o período reprodutivo deste tipo de pinheiro ocorre no verão e no outono no Rio Grande do Sul, a queda das pinhas é algo natural e pode se intensificar com a ação do vento. Em janeiro, a Smams informou que vistoriaria no local e que orientaria o proprietário quanto ao manejo adequado. À população, a orientação é de que as pessoas respeitem o bloqueio até a liberação do acesso. O itinerário do ônibus que passa na rua não precisou ser alterado.

Ornamental, alta, com mais de 40 metros de altura, a araucária da Austrália é a espécie que mais se parece com a brasileira, o pinheiro-do-paraná, porém tem a copa piramidal e mantém por muito mais tempo os ramos inferiores. O proprietário da loja não foi entrado pela reportagem até o fechamento da edição para comentar o caso. Situação parecida acontece na rua Casemiro de Abreu, no bairro Boa Vista, onde os próprios moradores colocaram faixas para isolar o local.

 

Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895