Porto Alegre recebe corrida beneficente Wings For Life World Run

Porto Alegre recebe corrida beneficente Wings For Life World Run

Evento busca arrecadar fundos para pesquisas para cura de lesões na medula espinhal

Claudio Isaías

Corrida partiu da Usina do Gasômetro e seguiu até o Museu Iberê Camargo

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Com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para o desenvolvimento de pesquisas para encontrar uma cura para as lesões na medula espinhal, um grupo de 50 pessoas participou neste domingo em Porto Alegre do Wings For Life World Run. Os competidores, corredores e cadeirantes, cumpriram um percurso de cerca de quatro quilômetros que partiu da Usina do Gasômetro até o Museu Iberê Camargo. Eles correram pela avenida Edvaldo Pereira Paiva que foi bloqueada para a realização da atividade.

O evento que é realizado em diversos países teve largada às 8h horário de Brasília. Gisele Nogueira, que é cadeirante e participou da atividade, disse que a competição foi organizada em 13 pontos do Mundo - Austrália, Estados Unidos e alguns países da Europa.

No Brasil, a competição oficial foi realizada na praia do Leblon, no Rio de Janeiro. Já em Porto Alegre, as inscrições foram feitas através de uma rede social. Segundo Gisele, 100% das inscrições da competição serão destinadas para pesquisas da lesão medular no Mundo. "A ideia da iniciativa foi com que as pessoas corressem por quem não consegue correr", ressaltou.

Conforme Gisele, o fundador da Wings For Life é cadeirante em razão de uma lesão medular e desde então vem trabalhando com eventos para a arrecadação de fundos. Já Fernando Leusin, que também é cadeirante, disse que o evento contou com corredores profissionais, simpatizantes do esporte e iniciantes que correram cada um no seu tempo e limite. 

Durante a corrida, os participantes se mantiveram distantes de um carro virtual que, por meio de um aplicativo, passou a perseguir os corredores. A corrida terminou quando o veículo alcança o participante.

A Wings for Life é uma fundação de pesquisa norte-americana sem fins lucrativos da medula espinhal que depende de doações de pessoas e empresas. "100% de todas os valores arrecadados são usadas para fins de pesquisa, porque todos os custos administrativos são cobertos pela Red Bull", destacou Gisele. 

Por ser uma corrida mundial, a taxa de inscrição teve um custo de 12 dólares, cerca de R$ 48. Os valores arrecadados serão encaminhados a um dos 67 projetos de pesquisa da fundação espalhados por 15 países. No Brasil, a competição foi realizada pelo sexto ano consecutivo. Antes do Rio de Janeiro, a corrida passou por Florianópolis, em Santa Catarina, em sua estreia em 2014, por Brasília nos três anos seguintes, e no dia de ontem no Rio de Janeiro.  


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