Porto Alegre reduz intervalo da segunda dose da AstraZeneca para oito semanas
Mudança começa a valer a partir desta quarta-feira
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A partir desta quarta-feira, o intervalo de aplicação das doses de Oxford/AstraZeneca passa de 10 para oito semanas em Porto Alegre. A mudança foi divulgada nesta terça-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Assim, poderão buscar a segunda dose pessoas vacinadas com o imunizante até 25 de agosto.
A medida segue orientação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que anunciou a redução do intervalo na última sexta-feira. A redução no prazo entre as doses já havia sido adotada para a vacina da Pfizer/BioNTech, que passou de 12 para oito semanas, em 15 de setembro.
Com a mudança, a SMS estima que mais 9 mil pessoas que receberam o imunizante estarão aptas a completar o esquema vacinal. Os locais e horários de imunização serão divulgados ao longo do dia.
Com relação à segunda dose de Coronavac/Butantan, será mantido o intervalo de 28 dias. Assim, quem recebeu a primeira dose até 22 de setembro já pode completar o esquema vacinal. Para receber, é preciso apresentar documento de identidade e carteira com o registro da primeira aplicação.
Testagem encerrada
Nessa segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre encerrou a testagem para Covid-19 de viajantes que chegam por via aérea na capital gaúcha. A medida levou em consideração aspectos como o percentual de pessoas com duas doses da vacina ou com esquema vacinal completo, estabilidade no número de novos casos e de internações hospitalares em decorrência da doença, além da situação controlada de transmissão da variante Delta do coronavírus na cidade.
O protocolo de testagem de viajantes foi iniciado em 19 de julho com o objetivo de monitorar a circulação da variante Delta. De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, a medida foi importante para o diagnóstico da situação epidemiológica entre pessoas que viajam pelo Brasil por companhias aéreas. “Com certeza, essa ação atrasou a chegada, especialmente da variante Delta em Porto Alegre, o que possibilitou andarmos com a vacinação e assim não teremos mudança no número de casos após o domínio dessa variante.”
