Porto Alegre registra primeira morte por Influenza H3N2

Porto Alegre registra primeira morte por Influenza H3N2

Óbito ocorreu dia 20, mas foi confirmado pela Secretaria de Saúde nesta quinta-feira

Correio do Povo

Ao longo do mês dezembro, Porto Alegre teve 45 resultados confirmados para Influenza H3N2 em residentes na Capital

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A Secretaria de Saúde de Porto Alegre confirmou, nesta quinta-feira, a primeira morte com diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave com confirmação para Influenza H3N2. De acordo com a pasta, o óbito ocorreu no dia 20, mas o resultado por teste laboratorial ocorreu no início da tarde de ontem. A Secretaria não divulgou informações sobre a vítima.

Ao longo do mês dezembro, Porto Alegre teve 45 resultados confirmados para Influenza H3N2 em residentes na Capital. Não houve casos nos demais meses do ano. Do total, 13 apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Além do paciente que foi a óbito, cinco já receberam alta e sete ainda encontram-se internados e em tratamento.

No Rio Grande do Sul, acumulado é de 105 casos, conforme boletim estadual mais recente divulgado na última terça-feira. No balanço, foram informados casos confirmados laboratorialmente em 25 municípios gaúchos. A primeira morte em decorrência da Influenza neste ano no RS ocorreu em 22 de dezembro. A vítima de 67 anos era residente de São Francisco de Paula.

Com os novos casos, a prefeitura reitera a importância de pessoas que integram grupos prioritários para vacinação buscarem unidades de saúde para receber a dose. A vacina está disponível nesta quinta-feira no horário de funcionamento das unidades de saúde e na sexta, 31, até o meio-dia em todos os postos. Confira os endereços neste link.

Os grupos prioritários com meta contabilizada são crianças acima de cinco anos, gestantes, trabalhadores da saúde, puérperas, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades, forças de segurança, professores, indígenas e idosos. A Secretaria destacou que a meta na Capital em 2021 somente foi alcançada nos grupos de idosos e indígenas.

A vacina é oferecida, no entanto, para todas as pessoas com mais de seis meses de idade, sem limite de faixa etária. Não há necessidade de intervalo mínimo de 14 dias entre doses da vacina contra gripe e da Covid-19.

As medidas de prevenção à contaminação são as mesmas das recomendadas ao coronavírus: uso de máscaras, distanciamento interpessoal, ventilação de ambientes e vacinação contra a gripe.


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