Porto Alegre se prepara para o Fórum Social Mundial 2013
Prefeitura calcula R$ 4 milhões em investimentos
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O prefeito José Fortunati destacou a união de esforços das mais de 80 entidades parceiras para a realização e êxito do evento. “A prefeitura quer, dentro do possível, dar toda a infraestrutura e oferecer os locais adequados, permitindo que o Fórum aconteça com muita qualidade”, salientou. Fortunati fez questão de salientar o reconhecimento da autonomia das entidades que promovem o FSM. “São elas que coordenam e que pautam o Fórum, mas nós temos o compromisso de dar as condições para que o debate seja o melhor possível”, disse. Conforme o prefeito, o secretário de Coordenação Política e Governança Local, Cézar Busatto, ficará encarregado pelas atribuições do poder público municipal, ou seja, pela infraestrutura e subsídios necessários para a realização do evento.
A Prefeitura de Porto Alegre calcula que serão investidos em torno de R$ 4 milhões na realização do FSM. Em relação à expectativa para o evento, o prefeito falou do desejo de ter em Porto Alegre uma grande concentração de militantes sociais, políticos e lideranças sindicais. “Queremos o amplo diálogo de todos aqueles que desejam pensar o mundo não somente de acordo com a lógica do capital financeiro, mas pela lógica da maioria da população que trabalha e produz”, ressaltou.
O representante da Associação Brasileira de Organizações Não-governamentais (Abong), Mauri Cruz, falou sobre o calendário e os espaços da cidade de Porto Alegre que serão utilizados pelo Fórum, que terá como tema “Democracia e Cidade Sustentável”. No sábado, dia 26 de janeiro, ocorrerá a tradicional marcha. No domingo, dia 27, haverá um dia de mobilização e o início da parte cultural. Integram a estrutura do Fórum o Acampamento da Juventude, Aldeia da Paz, Anfiteatro Por-do-Sol, Largo Zumbi dos Palmares, Casa Mário Quintana, Memorial do Rio Grande do Sul, Praça da Alfândega e Escola Parobé ou Rio Grande (Forinho).