Prefeitura de Porto Alegre deseja unir processos que discute propriedade de terreno na Plínio
Justiça não acolheu os embargos de declaração apresentado por proprietário de revenda de carros
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“Entreguei a área deles e agora querem pegar a minha. O terreno é meu e vou discutir (na Justiça) até o final. Se quiserem me ressarcirem, vamos conversar”, afirmou.
Neste ano, a prefeitura retomou um terreno que ficava ao lado do estabelecimento e que era usado como lavagem de veículos.
A prefeitura ajuizou a ação de reintegração de posse em 2006 e, dois anos depois, a 3ª Vara da Fazenda Pública julgou procedente o pedido. A Metta Veículos recorreu e interpôs diversos recursos, inclusive, a tribunais superiores.
Em 2015, a revenda ajuizou ação questionando a titularidade da área e obteve liminar para seguir funcionando no local. Segundo a prefeitura, após comprovada a titularidade da prefeitura no terreno, foi marcado para março deste ano a reintegração, mas novamente a Metta conseguiu efeito suspensivo. Desde então, a prefeitura obteve vitórias nas análises de recursos.
A Procuradoria-Geral do Município já solicitou a reunião dos dois processos para que se resolva definitivamente a controvérsia e o Município possa retomar o imóvel, registrado na 4ª Zona, livro 2, sob a Matrícula 112733
“A Constituição Federal de 88 garante o acesso à Justiça de forma irrestrita e a todo e qualquer cidadão. Esse é um princípio importante e que deve ser defendido, da mesma forma que o sistema recursal brasileiro, que é muito adequado. O que ocorre, em alguns casos, é o abuso a esse direito de acesso, que deve ser combatido”, afirmou ao site da prefeitura a procuradora-chefe da Procuradoria de Patrimônio e Domínio Público da PGM, Cristiane Catarina Fagundes de Oliveira.