Prefeitura de Porto Alegre instala 141 armadilhas para monitorar Aedes Egypti

Prefeitura de Porto Alegre instala 141 armadilhas para monitorar Aedes Egypti

Com a expansão concluída, Capital passará a contar com 1.146 equipamentos

Claudio Isaías

Armadilhas serão colocadas nas residências e estabelecimentos comerciais

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A instalação de 141 armadilhas para monitorar presença do mosquito Aedes aegypti adulto começou pela zona Norte de Porto Alegre. A ação dos agentes da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal da Saúde iniciou pelo bairro Sarandi (71 unidades). A colocação dos equipamentos também será feita nos bairros Jardim Itu (25), Jardim Sabará (25) e Jardim Leopoldina (15), além de ampliar a quantidade de unidades no Cristo Redentor, mais 15, e no Passo D’Areia, mais 15. Com a expansão concluída, Porto Alegre passará a contar com 1.146 equipamentos no sistema de monitoramento do mosquito em 36 bairros da cidade.

O trabalho de colocação das armadilhas terá duração de aproximadamente duas semanas. A chefe da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV) da CGVS, médica veterinária Rosa Maria Carvalho, explica que o aumento do número de armadilhas na zona Norte da cidade levou em consideração aspectos como a densidade populacional e a existência, em anos anteriores, de transmissão autóctone de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (quando as pessoas são infectadas no próprio bairro). "Com as armadilhas, a prefeitura poderá averiguar, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti nos locais, além de monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região", destacou.

A médica veterinária ressaltou que as armadilhas serão colocadas nas residências e estabelecimentos comerciais. "Todas as armadilhas da cidade estão localizadas em imóveis residenciais ou comerciais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente de controle de endemias para vistoria das unidades. Precisamos da ajuda da população para a realização do trabalho",disse.

Segundo Rosa Maria Carvalho, a população em casa deve continuar fazendo a sua parte, ou seja, é fundamental evitar qualquer acúmulo de água parada. “Os moradores devem redobrar os cuidados e intensificar as medidas preventivas como a revisão de áreas externas e de qualquer ambiente propício a acúmulo de água, remoção de águas acumuladas e a limpeza de recipientes para eliminar a presença de ovos do mosquito", acrescentou.

Outro cuidado é para quem viaja nas férias para locais com transmissão de dengue, chikungunya e zika Vírus. As pessoas devem adotar medidas de proteção individual, como uso de repelentes, incluindo as gestantes. No retorno a Porto Alegre, em caso de presença de sintomas de qualquer dessas doenças, a indicação é para busca de atendimento médico o mais rápido possível, com referência à viagem para o local com transmissão.

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