Prefeitura de Porto Alegre investiu mais de R$ 10 milhões em manutenção de vias em 2018

Prefeitura de Porto Alegre investiu mais de R$ 10 milhões em manutenção de vias em 2018

Foram realizados mais de 2,5 mil serviços de conservação asfáltica em mais de 700 ruas e avenidas

Correio do Povo

Em 2018, o orçamento reservado para conservação de vias e requalificação asfáltica foi de R$ 18 milhões

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A Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), realizou, em 2018, mais de 2,5 mil serviços de conservação asfáltica. A Operação Tapa-Buracos atendeu mais de 700 vias diferentes, sendo que em algumas delas, as equipes passaram mais de uma vez para fazer manutenção em diferentes pontos. As seis equipes da Divisão de Conservação de Vias Urbanas (DCVU) foram ampliadas para nove em agosto, com o reforço da operação, e atendem a cidade a partir de três grandes regiões de trabalho: Norte, Centro/Leste e Sul. Foram aplicadas 13 mil toneladas de Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ), em um investimento de mais de R$ 10 milhões.

Com a ação da prefeitura de aumentar a capacidade de pessoal e material no serviço de recuperação de vias, foi possível amenizar a defasagem de 2017 e do primeiro semestre de 2018. De acordo com o titular da Smim, Luciano Marcantônio, mais de 70% das demandas encaminhadas pela população foram atendidas para reparar a malha viária, calçadas e vias não pavimentadas. Segundo ele, foram 11 mil pedidos realizados de 15 mil solicitados.

Em 2018, o orçamento reservado para conservação de vias e requalificação asfáltica foi de R$ 18 milhões. “Em razão da situação financeira da prefeitura, não foi possível investir a totalidade do valor reservado”, explica Marcantônio. Para 2019, a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada eleva a previsão de recursos para R$ 90 milhões. “Temos uma perspectiva de orçamento cinco vezes maior do que neste ano. Estamos otimistas, mas a prefeitura precisa ter saúde financeira para poder executar esses recursos reservados”, cita.

Na Capital, 85% da malha viária já ultrapassaram sua vida útil. Muitos buracos surgem devido a problemas na rede subterrânea, que é antiga e precária. Por isso, além do serviço diário, a prefeitura finalizou projetos para recuperação estrutural de pavimentos de 76 quilômetros de vias arteriais, incluindo reconstrução completa da estrutura nos locais onde se diagnosticou deficiência. “O trabalho de requalificação estrutural precisa ser feito nos próximos anos e até nas próximas gestões para termos, aos poucos, o resgate da malha viária que hoje está completamente deteriorada”, destaca Marcantônio.

As obras em 32 trechos escolhidos como prioritários têm estimativa de começo já no primeiro semestre, em vias como Bento Gonçalves, Ipiranga, Nilo Peçanha, Bernardino Silveira Amorim, Antônio de Carvalho, Juca Batista, João de Oliveira Remião, Protásio Alves, Eduardo Prado, Assis Brasil, Sertório, rua dos Maias, Estrada São Francisco, Cavalhada, Estrada Belém Velho, Costa Gama, Cristóvão Colombo, João Antônio da Silveira, Edgar Pires de Castro, Retiro da Ponta Grossa. Dos R$ 133 milhões necessários à execução deste projeto, a prefeitura possui R$ 25 milhões provenientes do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), e busca a liberação de 23 milhões do projeto Avançar Cidades do Ministério das Cidades e R$ 85 milhões de recursos próprios ou financiamentos.

A prefeitura realiza a Tapa-Buracos em oito contratos com fornecedores de materiais e serviços. O objetivo é unificar o processo de licitação em um único contrato. Conforme Marcantônio, o atual sistema traz riscos. Por exemplo, se uma das empresas que fornece materiais não cumprir a entrega ou ocorrer atraso em pagamentos, toda a operação é prejudicada. “Queremos entregar um serviço melhor para a cidade em 2019.”

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