Prefeitura de Porto Alegre vai intensificar combate ao comércio irregular
Centro Histórico é o local onde há a maior concentração de ambulantes
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A situação econômica leva muitas pessoas, imigrantes principalmente, a trabalhar como ambulantes nas ruas dos Andradas e Otávio Rocha, avenidas Borges de Medeiros e Salgado Filho, e entorno do Mercado Público e da Estação Rodoviária de Porto Alegre.
O coordenador de Promoção Econômica da Smde, Luis Antônio Steglich, informou que ações deste serão feitas quantas vezes forem necessárias para coibir o comércio de produtos irregulares. "As nossas ações são regulares e não trabalhamos em proteção ao comércio, mas sim em proteção da cidade", destacou. Conforme Steglich, a secretaria atua atendendo a legislação que diz que o comércio ambulante pode existir mediante o cumprimento de regras. Os lojistas reclamam que os ambulantes atrapalham a entrada de clientes nas lojas e prejudicam os negócios.
Na sexta-feira pela manhã, quem circulava pela avenida Borges de Medeiros e Salgado Filho e Estação Rodoviária presenciou a comercialização de produtos eletrônicos, acessórios para telefone celular, caixas de som, roupas, mochilas, óculos e brinquedos.
Em nota, o Sindilojas Porto Alegre se manifestou contrário a esse tipo de prática, a qual "promove a venda de mercadorias de procedência desconhecida para a população e prejudica o desenvolvimento da cidade". A entidade reconhece ainda a importância da fiscalização dos vendedores irregulares em todos os meses do ano e, neste mês do Natal, considerado o de maior relevância para a categoria, reforça seu apoio aos órgãos que realizam esse trabalho. O texto afirma que neste período o comércio regulamentado tem papel essencial na economia do país, já que aquece o giro financeiro e gera milhares de empregos, dando à população melhores condições de se viver.
O Sindilojas Porto Alegre reforça que práticas ilegais como o contrabando, a sonegação de impostos, a falsificação e a pirataria não podem ser estimuladas. Já o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha) apoiou às ações da prefeitura no sentido de atuar no combate ao comércio ilegal de mercadorias, que tem tomado algumas vias do Centro da cidade. “Trata-se de um ato criminoso, que lesa a nossa economia e ainda coloca em risco a saúde da população. O Sindha é solidário com os servidores que tem sofrido ofensas e ainda tem a sua integridade física ameaçada no exercício de suas funções”, comentou o presidente da entidade, Henry Chmelnitsky.
Ele afirmou que Sindha reforça o seu apoia o trabalho da prefeitura de Porto Alegre, da Brigada Militar e da Guarda Municipal no combate à atividade informal que tem causado tantos prejuízos.
