Prefeitura e sindicato dos motociclistas discutem regulamentação do motofrete em Porto Alegre

Prefeitura e sindicato dos motociclistas discutem regulamentação do motofrete em Porto Alegre

De acordo com Sindimoto, 45 mil profissionais atualmente exercem atividades nas ruas da Capital

Cláudio Isaías

De acordo com Sindimoto, 45 mil profissionais atualmente exercem atividades nas ruas da Capital

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A regulamentação da atividade de motofrete em Porto Alegre foi discutida pelo Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindimoto) e pela Secretaria de Mobilidade Urbana nesta sexta-feira. Antes da pandemia, a categoria era formada por aproximadamente 18 mil condutores - hoje com a crise econômica, segundo o presidente do Sindimoto, Walter Ferreira, chega a 45 mil profissionais.

Ferreira defendeu a regulamentação da atividade de motofrete. Na sede da EPTC, a direção do sindicato foi recebida pelo secretário adjunto de Mobilidade Urbana, Matheus Ayres. No encontro, ficou acertado a formação de um grupo de trabalho com integrantes da prefeitura, do sindicato patronal dos motociclistas, do Sindimoto, do Sest/Senat e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS). Os serviços de motofrete realizam mais de 30 mil entregas por dia na Capital. 

Segundo Ayres, a ideia é que até o final deste ano se consiga a regulamentação do serviço de motofrete em Porto Alegre. Ficou acertado que na próxima reunião marcada para o dia 20 agosto será tratado o tema referente ao serviço de mototáxi. Na próxima quarta-feira, dia 11, a diretoria do sindicato terá uma reunião com o governador Eduardo Leite, no Palácio Piratini, para discutir melhores condições de trabalho, a regulamentação da profissão e a inclusão da categoria nos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19.

A Lei 12.009/2009, que trata sobre a regulamentação do motoboy, determina que o condutor tenha 21 anos completos, carteira A (mínimo dois anos), certidões negativas criminais, curso especializado para mototaxista e motofretista (resolução 410/2012 do Contran) - 30 horas, com 25 de teoria e cinco de prática. O curso deve ser realizado pelo Sest/Senat e pelos Centros de Formação de Condutores (CFCs) cadastrados. Os condutores de moto necessitam utilizar equipamentos obrigatórios de segurança (capacete, colete retrorrefletor, mata cachorro, antena corta-pipa). As motos devem ser, no mínimo, 125 cc e os profissionais devem adesivar o baú e capacete com faixa vermelha e branca retrorrefletiva. 


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