PRF de Santa Maria alerta para desvios na BR 287
Balsa particular auxilia na travessia em casos emergenciais
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A segunda opção é a rota que passa pelo interior de Mata e São Pedro do Sul, onde existe uma balsa em operação emergencial para auxiliar na travessia. O serviço, no entanto, é particular. Carros de passeio pagam R$ 10 e caminhões de pequeno porte e ônibus R$ 20. A partir de Santa Maria, região central do Estado, a opção de rota é a BR 158 em direção a Rosário do Sul.
A PRF pede que os motoristas evitem usar o desvio que existe às margens da BR 287. Segundo a policial, Ana Cristina, a estrada improvisada fica em uma propriedade particular e passa ao lado da ponte, que foi construída na década de 70. O trânsito pelo local depende da boa vontade dos proprietários da área rural.
Desvio
Teve início nesta quarta-feira a construção de um desvio em uma das margens da BR 287, ao lado da ponte que está danificada. Segundo o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit), João Tonetto, a nova ponte que será construída após a implosão da atual, deverá ficar pronta daqui a seis ou nove meses.
Confira nota do Dnit na íntegra:
"Iniciou nesta quarta-feira (29/10) a construção do desvio como alternativa provisória à ponte sobre a várzea do Rio Toropi, no km 313,5 da BR-287. Após inspeção de especialistas, foi constado que a estrutura - localizada entre São Pedro do Sul e Mata, na região central do Estado – precisará ser demolida e uma nova construída no mesmo local. O Departamento Nacional de Infraestutura de Transportes (DNIT) reforça que a travessia está totalmente bloqueada para veículos e pedestres, pois o risco de desabar é iminente.
A construção do desvio de 300 metros ao lado da ponte interditada deve levar 15 dias, caso não chova. Durante esta quarta-feira, operários da empresa detentora do contrato de manutenção da BR-287 iniciam a limpeza da área e a colocação de pedra. Em seguida, será instalada a tubulação para a drenagem e por fim aplicado o asfalto. Com isso, a rota alternativa trará segurança aos cerca de 5 mil veículos que trafegam diariamente na localidade.
A vistoria realizada na tarde terça-feira (28/10) feita pela empresa Sogel (especialista em pontes), por solicitação do DNIT, revelou que a ligação entrou em colapso. Com 80 metros de extensão a estrutura baixou cerca de um metro na parte central devido à ruptura de dois pilares. Como ela não para de ceder, forçando os demais pilares o risco de desmoronar é elevado. O órgão esclarece que a ponte será demolida e não implodida.
O DNIT está analisando qual será a forma de contratação da empresa que fará a nova conexão, mas adianta que o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) seria a melhor opção pela agilidade do certame. O órgão calcula que, depois de definida a construtora, o prazo de construção é de cerca seis meses, além 30 dias para a demolição."