Promotor pedirá interdição de unidade da Fase em Porto Alegre

Promotor pedirá interdição de unidade da Fase em Porto Alegre

Ontem, internos queimaram colchões e provocaram tumulto na Case da Vila Cruzeiro

Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

Ontem, internos queimaram colchões e provocaram tumulto na Case da Vila Cruzeiro

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Após uma rebelião provocada por internos em uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) nessa segunda-feira em Porto Alegre, o Ministério Público (MP) deve pedir a interdição da casa devido à falta de estrutura e superlotação. "São adolescentes que são responsáveis por atos infracionais graves, entretanto, a dignidade tem que ser mantida", destacou o promotor de Justiça, Julio Almeida.

As precárias condições de higiene nos banheiros da instituição já haviam motivado outro pedido de interdição por parte do MP, ainda no ano passado. Porém, na ocasião, a Fase teria se comprometido em sanar os problemas em até 90 dias - o que não ocorreu, conforme o promotor.

O tumulto ocorreu no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) I, na Vila Cruzeiro, zona Sul da Capital, por volta do meio-dia. Nove internos teriam iniciado a confusão. O grupo queimou colchões e danificou parte do prédio. Os jovens se renderam cerca de uma hora depois, segundo a Brigada Militar. Um ficou ferido, mas sem gravidade. No Case 1 há 62 vagas e 110 internos.

Após o motim, a presidente da Fase no Rio Grande do Sul, Joelza Mesquita, afirmou que os motivos da revolta "não estavam claros", mas levantou suspeitas de problemas de convivência entre os internos e alguns monitores.

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