Promotores reafirmam convicção em júri popular para acusados da Kiss

Promotores reafirmam convicção em júri popular para acusados da Kiss

Promotoria entregou alegações para justiça de Santa Maria nesta sexta

Correio do Povo

Promotores reafirmam convicção em júri popular para acusados da Kiss

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Os Promotores de Justiça de Santa Maria Joel Dutra e Maurício Trevisan sustentaram após o encerramento da instrução do processo criminal da boate Kiss que os réus devem responder por homicídios qualificados (consumados e tentados). Eles reafirmaram a posição quanto ao dolo eventual, para que sejam submetidos a julgamento pelo júri popular. As alegações dos Promotores de Justiça foram entregues nesta sexta-feira à justiça de Santa Maria.

“Todas as provas colhidas nesta fase do processo, cujo último ato foi o interrogatório dos réus, reforçam nossa convicção, deixando claro que os acusados agiram assumindo o risco de produzir o resultado que se materializou na morte de 242 jovens na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013”, sustentaram os promotores.

Em abril de 2013 a Promotoria Criminal de Santa Maria denunciou por homicídio e tentativa de homicídio, praticados com dolo eventual, qualificado por fogo, asfixia e torpeza, os sócios-proprietários da boate Kiss, Elissandro Calegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o produtor e auxiliar de palco do grupo musical, Luciano Augusto Bonilha Leão.

Para produzir sua manifestação final nesta fase do processo, os promotores analisaram mais de 200 depoimentos, além dos quatro interrogatórios, laudos periciais, vídeos e uma série de documentos relacionados ao processo e que apontam para o dolo eventual.

A promotoria acredita que os réus irão a juri popular. “Apesar de cientes de existência de outras possibilidades para o caso, amparadas pelo Código de Processo Penal, acreditamos que os réus serão levados a júri popular, confiando este julgamento à sociedade, representada pelo conselho de sentença de Santa Maria”, defenderam os promotores.

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