Proposta da iniciativa privada finalizar Ponte do Guaíba será levada a Brasília

Proposta da iniciativa privada finalizar Ponte do Guaíba será levada a Brasília

Assunto foi debatido em audiência pública realizada nesta quarta na Assembleia Legislativa

Correio do Povo

Obras da segunda Ponte do Guaíba estão paralisadas

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A paralisação das obras da segunda ponte do Guaíba e de parte da BR 116 foi alvo de debate da audiência pública da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa. A novidade ficou por conta da proposta de um dos líderes do Movimento Ponte do Guaíba, Luiz Domingues. Ele sugeriu que a Concepa assuma a conclusão da obra em andamento pela construtora Queiroz Galvão. Domingues pediu o envio de documento aos órgãos públicos em Brasília que tratam de infraestrutura para avaliarem a questão.

Presidente da comissão, o deputado Adilson Troca (PSDB) encaminhou a sugestão de mobilização conjunta das comissões técnicas que estão tratando desse assunto, para reunião em Brasília com as autoridades da área de infraestrutura e transporte, reunindo os órgãos federais que atuam no Estado, como DNIT, ANTT, PRF, assim como a secretaria dos Transportes e Mobilidade. Também a bancada federal gaúcha e os senadores Lasier Martins (PDT) e Ana Amélia Lemos (PP), representados na reunião, atuariam em favor do pleito estadual. A proposta será encaminhada para Brasília no próximo dia 15 de junho.

A Polícia Rodoviária Federal foi representada pelo inspetor Pedro da Silva; a Transpetro por André Bandeira; a Marinha do Brasil pelo Capitão de Corveta João Gilberto de Oliveira; e a secretaria de Segurança, representada por Jorge Luiz Soares.

As obras mobilizam lideranças da Metade Sul do Estado, principais interessados, na conclusão da ponte, conforme alerta Luiz Domingues. Integram ainda o movimento o prefeito de Eldorado do Sul, Sérgio Munhoz, o vice-prefeito de Guaíba, Rogério Souza, e o ex-deputado José Sperotto. 

2ª Ponte do Guaíba

A obra da segunda ponte do Guaíba foi 35% concluída em 2015, no primeiro ano de execução do projeto, cuja prazo de conclusão, previsto para 2017, está alterado diante da paralisação, em maio, de parte da obra. A informação foi dada pelo engenheiro Delmar Pellegrini, do DNIT, que atribuiu às restrições orçamentárias federais esse cancelamento parcial, uma vez que as fundações embaixo d’água foram finalizadas e agora está em andamento o projeto que trata do assentamento de famílias em área da União, as questões ambientais e inclusão no projeto de advertência da Marinha a respeito da proteção dos pilares.

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