Queiroga: ConecteSUS deve voltar a funcionar no fim de semana

Queiroga: ConecteSUS deve voltar a funcionar no fim de semana

Sistema está fora do ar há uma semana. O ministro justificou que a demora se deu pelo novo ataque hacker sofrido pela pasta

R7

Queiroga destacou, porém, que a maior dificuldade é ter uma oferta maior de imunizantes

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (16), que o ConecteSUS — plataforma que disponibiliza, por exemplo, o comprovante de vacinação contra a Covid-19 — tem previsão de voltar a funcionar até o fim de semana. Já os sistemas internos, segundo o cardiologista, voltaram ao ar nesta manhã.  "A rede interna do ministério já foi restabelecida e o ConecteSUS está em avanço para que volte o mais rápido possível", disse Queiroga a jornalistas na entrada da sede do ministério. Ele completou que a ideia era que a plataforma utilizada pelos cidadãos tivesse sido restruturada na terça-feira (14).

No entanto, a nova invasão criminosa retardou a volta. "Houve esse outro ataque hacker e a gente está buscando todos os meios para ter uma segurança maior, embora não exista segurança total", ponderou o ministro.

O novo ataque ocorreu de domingo (12) para segunda-feira (13) e comprometeu e-mails, telefones e a internet do Ministério da Saúde. Funcionários chegaram a ser dispensados do trabalho e a Polícia Federal foi acionada para investigar a invasão. 

Além do ConecteSUS, outras plataformas foram alvo dos criminosos como o Painel Coronavírus, com os dados atualizados da Covid-19, e o DataSUS, o departamento de informática do SUS. Outros órgão também sofreram invasões, entre eles a Controladoria Geral da União (CGU),  Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR).

O primeiro ataque ocorreu na última sexta-feira (10). Na ocasião, o ministério chegou a anunciar a suspensão da cobrança do certificado de vacinação para viajantes que ingressassem no país. Mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade imediata da cobrança. Com isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a cumprir a decisão judicial. 


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