Reabertura da tenda para testes de Covid-19 no GHC registra movimento intenso em Porto Alegre

Reabertura da tenda para testes de Covid-19 no GHC registra movimento intenso em Porto Alegre

Desde o meio-dia, dezenas de pessoas ocupavam todos os assentos disponíveis

Felipe Samuel

Reabertura da tenda foi marcada por movimento intenso de profissionais de saúde do GHC

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Pouco mais de quatro meses após fechar a tenda para testes para Covid-19 a funcionários, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) reativou hoje a Central de Triagem Covid-19. A reabertura da tenda, localizada na Gerência de Ensino e Pesquisa, na avenida Francisco Trein, foi marcada por movimento intenso de profissionais de saúde da instituição. Desde o meio-dia, quando os exames começaram a ser realizados, dezenas de pessoas ocupavam todos os assentos disponíveis. Por conta da demanda, uma fila formou-se na entrada da tenda.

O avanço da variante Ômicron do novo coronavírus e o aumento de casos do vírus da gripe (Influenza) entre profissionais de saúde da instituição acenderam o alerta na direção da instituição, que decidiu retomar os serviços de testagem. O diretor-presidente do GHC, Cláudio Oliveira, afirma que 97 funcionários tiveram diagnóstico confirmado para as doenças. "Até sexta-feira (dia 7) tínhamos 97 casos positivos, sendo 81 para Covid-19, 14 de Influenza e 2 dois com diagnóstico de coinfecção", revela.

De acordo com Oliveira, somente no dia 3 de janeiro, 26 funcionários foram diagnosticados com a Covid-19. "Em dezembro de 2021, tivemos 20 casos em todo mês, ou seja, somente em um dia tivemos mais do que o número de todo mês", compara. Ele explica que todos servidores que tiveram diagnóstico confirmado para a doença apresentam quadro leve e fazem tratamento domiciliar. "Não temos ainda registro de casos graves", reforça. A partir desta terça-feira, o espaço ficará aberto das 7h30 às 18h.

Mesmo com a demanda por atendimento, Oliveira afirma que pelo menos 6.940 profissionais da saúde tomaram a dose de reforço contra a Covid-19. Até dezembro do ano passado, a instituição tinha 9.204 funcionários do quadro próprio e mais 400 contratos temporários. "Já tínhamos dado a segunda dose para a maior parte dos nossos profissionais. No final de outubro começamos a aplicar as doses de reforço", frisa. Apesar da redução do quadro de funcionários por conta das férias ou por doenças, o atendimento não está prejudicado. "Esses afastamentos ainda não estão gerando desassistência", completa.


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