Refeitório do HPS paralisa funcionamento por falta de pagamento

Refeitório do HPS paralisa funcionamento por falta de pagamento

Servidores da instituição terão de usar vale-alimentação até que situação se regularize

Laura Gross / Rádio Guaíba

Funcionários terceirizados do refeitório do HPS vão paralisar as atividades a partir desta quinta por falta de pagamento

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Funcionários terceirizados do refeitório do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre vão paralisar as atividades, a partir desta quinta-feira, por falta de pagamento. Conforme o Sindicato dos Servidores do Hospital (ASHPS), funcionários da instituição não poderão mais almoçar e jantar no local porque os terceirizados “estão com os honorários atrasados desde outubro de 2018”.

Conforme o presidente da Associação, Paulo Oliveira, alguns funcionários da copa e da cozinha permaneciam exercendo as funções por estarem recebendo ajuda de custo para se deslocar até o Hospital e preparar as refeições. “Eles são responsáveis por cerca de 800 almoços e 450 jantas, diariamente, que estavam disponíveis aos colaboradores, que precisam se alimentar por não poderem se afastar do local do trabalho, justamente em função de suas atividades”, completa Oliveira.

Ainda segundo o sindicalista, também serão atingidos trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e dos Pronto Atendimentos Bom Jesus, Cruzeiro do Sul e Lomba do Pinheiro. As refeições para estes grupos também eram preparadas no refeitório do HPS e enviadas até as localidades.

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio de nota, informou que “há atraso por parte da empresa na entrega da documentação que comprove o cumprimento de suas obrigações referentes à contratação de serviços para realização de refeições no Hospital de Pronto Socorro”.

A nota esclarece, ainda, que “a empresa foi notificada e as refeições seguem sendo realizadas por funcionários do quadro e servidas normalmente aos pacientes. Cabe ressaltar que quanto aos servidores, os mesmos recebem vale alimentação, como todos os demais servidores do município. Ao passo que se regularize a situação contratual e seja restabelecida a capacidade total, as refeições serão novamente fornecidas na sua integralidade, tanto para pacientes quanto servidores”.

O Hospital de Pronto Socorro reforça que alimentação de pacientes não vai ser afetada.


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