RS planeja cronograma de 2ª dose para gestantes que tomaram AstraZeneca

RS planeja cronograma de 2ª dose para gestantes que tomaram AstraZeneca

O reforço vacinal deve ser feito com doses da Pfizer e da Coronavac

Rádio Guaíba

Pasta recomenda às mulheres que, se possível, adiem a gravidez

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A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES) vai definir, nesta semana, como vai funcionar o esquema de vacinação de 6.441 grávidas que receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus com a fórmula da AstraZeneca no Estado. O reforço vacinal deve ser feito com doses da Pfizer e da Coronavac. 

Segundo a pasta, antes do anúncio vai ser feita uma reunião com representantes dos municípios para a definição de um cronograma. Ainda conforme o órgão, a preferência é de que as gestantes recebam a D2 com a fórmula da Pfizer, mas essa determinação vai depender de as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) e municípios terem o imunizante em estoque.

No fim de semana, uma nota técnica do Ministério da Saúde autorizou o processo, em todo o país. Vale destacar que o órgão suspendeu a aplicação da vacina da AstraZeneca em grávidas e puérperas — mulheres que deram à luz recentemente — em 11 de maio, depois do registro da morte de uma grávida do Rio de Janeiro que havia tomado o imunizante. No entanto, ainda não há comprovação se essa morte está ligada ao fato de ela ter recebido a vacina da AstraZeneca.

Conforme o documento, assinado pela secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, as vacinas contra Covid-19, de maneira geral, “não são intercambiáveis”, ou seja não é indicada a aplicação de uma fórmula na primeira dose e uma outra na segunda para completar o esquema vacinal. Contudo, a secretária pondera que essa é uma situação de exceção.

No Brasil, a prática já está sendo adotada em outros estados, como São Paulo, que deu início ao processo na última sexta. Santa Catarina, Espírito Santo e Acre já anunciaram decisão semelhante. Já no mundo, países como Alemanha, França, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega já adotaram a possibilidade de esquemas de intercambialidade de vacinas em algumas situações.

 


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