Sábado ensolarado favorece presença no Dia D da vacinação contra o sarampo

Sábado ensolarado favorece presença no Dia D da vacinação contra o sarampo

Total de 43 unidades de saúde atendem até as 17h em Porto Alegre

Correio do Povo

Coordenador da Unidade de Saúde Modelo alertou que o sarampo é muito contagioso

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O dia ensolarado favoreceu o comparecimento dos pais com os filhos no Dia D da campanha de vacinação contra o sarampo, neste sábado. Um total de 43 unidades de saúde atendem até as 17h em Porto Alegre. A aplicação da vacina é exclusiva para crianças de seis meses a cinco anos incompletos que ainda não tinham uma ou duas doses. Ocorre até a atualização da caderneta de vacinação caso fosse necessário. 

O coordenador da Unidade de Saúde Modelo, Francisco Mazzuca, alertou que o sarampo é muito contagioso. Conforme o médico, a doença começa como se fosse uma gripe. “Ela tem algumas características: a febre alta, muita coriza e lacrimejamento. Depois de quatro ou cinco dias aparecem as manchinhas vermelhas, começando na face e depois tronco, braços e pernas”, destacou. “O sarampo incomoda bastante pois a pessoa fica abatida. Ele pode ter complicações como pneumonia e encefalite, podendo até virar óbito. Ele não pode ser menosprezado”, acrescentou. Até o final de setembro deste ano já foram confirmados 6.640 casos de sarampo no Brasil.

Após o Dia D da campanha de vacinação contra o sarampo ocorrido no sábado passado, a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre vai preparar-se para uma nova mobilização em  novembro. Mazzuca explicou que no próximo mês serão imunizados quem está na faixa etária entre 20 e 29 anos. A ação ocorrerá entre os dias 18 e 30.

“Quem não se lembra que fez, o ideal é fazê-la”, recomendou. Em outubro, lembrou, a ênfase foi em relação às crianças. “O calendário normal de vacinação contra o sarampo é com um ano e depois um ano e três meses de idade. São duas doses”, disse. Com o ressurgimento da doença no país, ele afirmou que foi decidido a aplicação antecipada da vacina já a partir dos seis meses de idade. “Chamamos de dose zero”, observou. 


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