São Leopoldo decreta uso racional da água

São Leopoldo decreta uso racional da água

Situação do Rio dos Sinos é considerada dramática

Marina Fauth/Rádio Guaíba

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O decreto que estabelece o uso racional da água na cidade de São Leopoldo, no Vale do Sinos, foi assinado no final da manhã desta terça-feira. A medida entra em vigor hoje. Desde o ano passado, essa tem sido a forma que a prefeitura encontrou para diminuir o desperdício no município. Segundo o prefeito Ary Vanazzi, a medida tem apresentado resultados e possibilitado evitar o racionamento, uma vez que o nível do Rio dos Sinos está muito baixo.

"Vamos precisar racionar se a população não economizar. Precisamos chamar a atenção para isso. A situação do rio é dramática e o nível está apenas 30 centímetros mais baixo do que o registrado no ano de 2006, ano da terrível mortandade (de peixes)", disse. "Quem desperdiçar vai receber notificação de alerta. Se a gente pegar ele rescindindo sobre o mesmo problema, vai ser multado. A multa varia de R$ 30 a R$ 75 e vai na conta da água", explicou. Vanazzi disse que aumentou o número de fiscais e que, no ano passado, foram emitidas 185 multas.

A água do rio não tem sido retirada pelos arrozeiros e produtores. As empresas também diminuíram o lançamento de efluentes. Outra medida é a orientação de redução de demanda de redes de abastecimento.

Novo Hamburgo

A Companhia Municipal de Saneamento de Novo Hamburgo (Comusa), em Novo Hamburgo, já instituiu racionamento no município, das 22h às 4h. Segundo a direção, em cada período, são atingidos cerca de 30 mil a 40 mil clientes. Nesta terça-feira, no período da tarde, serão divulgadas quais regiões da cidade ficam sem água a partir do horário estabelecido.


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