Sartori diz que governo "vai fazer sua parte" para desfecho positivo da greve

Sartori diz que governo "vai fazer sua parte" para desfecho positivo da greve

Governador participou da romaria de Caravaggio neste sábado no município de Farroupilha

Celso Antonio Sgorla

Sartori afirma que governo fará o possível para que a greve tenha um desfecho positivo

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O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, esteve no município de Farroupilha neste sábado  onde participou da romaria de Caravaggio. Em breve contato com a imprensa, Sartori disse que o Governo do Estado “vai fazer sua parte” para que a greve dos caminhoneiros tenha um desfecho positivo.

“Nós vamos fazer a nossa parte. Instalamos ontem, sob a coordenação do vice-governador, um gabinete de crise, ingressamos com uma ação para desobstruir as estradas, porque a população não pode ser prejudicada como um todo”, disse.

Mobilização segue na Serra gaúcha 

A mobilização dos caminhoneiros segue pelo sexto dia nas principais rodovias da Região da Serra Gaúcha. Há registros na RSC 453, ERS 122, BR 116 e BR 285, onde a categoria está mobilizada. O fluxo de veículos não está interrompido, mas o trânsito segue lentamente nestes locais.

Tanto a Policia Rodoviária Estadual (PRE) quanto a Polícia Rodoviária FederaL (PRF) salientam que o movimento dos caminhoneiros segue sem registro de transtornos. Diversas negociações estão sendo feitas para que os manifestantes permitam a passagem de insumos como produtos não perecíveis, cargas vivas e materiais hospitalares.

O transporte coletivo de Caxias do Sul está operando com metade dos ônibus. A Empresa Viação Santa Tereza (Visate) responsável pelo serviço, informou que trabalhando dessa forma pode garantir o serviço até a próxima terça-feira.

O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS), Reomar Slaviero, manifestou a preocupação da entidade com os reflexos deste movimento junto as 3,2 mil empresas do seu segmento, as quais empregam 50 mil pessoas em Caxias do Sul e nos 16 municípios da sua base regional.

“As empresas correm o risco de paralisar suas atividades em função da falta de matéria prima que é transportada diariamente. Não havendo transporte disponível, os próprios trabalhadores terão dificuldade de deslocamento. Entendemos que as manifestações mesmo que sejam coerentes e decorrentes de insatisfações com o aumento dos combustíveis, irão afetar o segmento produtivo, gerando um problema econômico e social sem precedentes”, afirmou o dirigente do SIMECS.

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