Secretaria da Saúde alerta população sobre os cuidados com a dengue
Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, com a combinação da temperatura alta e chuvas
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“Não temos em Porto Alegre, até o momento, a transmissão de dengue, mas não podemos descuidar”, comentou. Segundo Rosa Maria, a transmissão da doença, da Chikungunya e do zika Vírus ocorre pela picada de mosquito Aedes aegypti. Ele tem em média menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo.
O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. “Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação e para eliminar os possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito”, explicou.
Para se considerar um caso suspeito de dengue, a pessoa deve ter estado nos últimos 14 dias em área onde esteja ocorrendo transmissão da doença ou tenha a presença de Aedes aegypti. O paciente deve apresentar febre, usualmente entre dois e sete dias, e duas ou mais das seguintes manifestações: falta de apetite, febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas e vômitos, dores nos músculos e juntas, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e fraqueza.
As pessoas com sintomas da dengue devem procurar ou serem levadas a um serviço médico. Durante a consulta, deve ser informado se o paciente viajou para áreas com transmissão ou se esteve em contato com o mosquito. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o mosquito circula em Porto Alegre desde 2001 e casos autóctones da doença (quando o doente foi contaminado pelo vírus na Capital e não em viagem) ocorrem desde 2010.
O Rio Grande do Sul permaneceu quase um ano sem registrar dengue autóctone (quando a doença é contraída dentro do território), mas voltou a confirmar ocorrências no início de dezembro: nos municípios de São Gabriel e Santana do Livramento. Os dois casos representaram a menor incidência da doença na série histórica do Estado. No entanto, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça o alerta para o cuidado em eliminar focos do mosquito Aedes aegypti.