Segunda dose da AstraZeneca e o início da vacinação para mais de 60 anos movimentam postos de saúde

Segunda dose da AstraZeneca e o início da vacinação para mais de 60 anos movimentam postos de saúde

Pontos da capital registraram diversas filas para a imunização

Cláudio Isaías

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A retomada da aplicação da segunda dose da AstraZeneca e o inicio da vacinação de reforço para pessoas com 60 anos ou mais movimentaram os postos de saúde de Porto Alegre nesta terça-feira. Desde cedo, locais como o shopping João Pessoa, a unidade de saúde Santa Cecília, no bairro Santana, e o Centro de Saúde Santa Marta, no Centro da Capital, registraram filas e uma intensa circulação de público. No shopping João Pessoa, mais de 100 pessoas estavam na fila antes da abertura dos portões às 9h. 

Muita gente foi em busca de segunda dose da AstraZeneca. Foi o caso dos namorados Letícia Pereira, 31 anos, e André Trindade, 33 anos, que chegaram ao local às 8h. "Estamos felizes de realizar a segunda dose da vacina e vamos seguir com todos os cuidados", ressaltou Letícia. O casal tinha que ter feito a segunda dose da imunização contra a Covid-19 no dia 30 setembro.

O comerciário Marcelo Ferreira Menezes, 37 anos, disse que é preciso que as pessoas tenham consciência da importância da vacinação. "Se for necessário faço a terceira dose. O que não pode ocorrer é deixarmos de fazer a vacina", ressaltou.        

Na fila das pessoas com 60 anos ou mais, a sensação era de alívio pela aplicação da dose de reforço com o imunizante da Pfizer. A aposentada Maria Luiza Rodrigues da Silva, 66 anos, afirmou que estava muito feliz. "Estou há muito tempo sem poder ver os meus netos. Agora, com as três doses vamos poder ter esse encontro", acrescentou. 

Moradora do bairro Santana, a dona de casa Noia Kern, 74 anos, explicou que considera a terceira dose da vacina contra o coronavírus tão importante quanto a primeira dose. Ela fez questão de parabenizar a ciência e os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela recebeu as três doses do imunizante da Pfizer.       

Além da aplicação da segunda dose da AstraZeneca e da dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais, a imunização contra a Covid-19 teve continuidade para adolescentes com mais de 12 anos no shopping João Pessoa e no Largo Glênio Peres. A primeira dose também estava disponível em outras 35 unidades de saúde, sendo sete delas das 8h às 21h - Belém Novo, Diretor Pestana, Morro Santana, Primeiro de Maio, Ramos, São Carlos e Tristeza. 

A imunização também ocorreu em quatro farmácias parceiras, das 9h às 17h. Também foi realizada a aplicação de doses no Centro Ítalo Brasileiro de Assistência e Instrução às Migrações (Cibai), na igreja Pompeia, no bairro Floresta. Para receber a vacina, o público teve que apresentar um documento de identidade com CPF. 

A segunda dose da Pfizer será aplicada em quatro farmácias parceiras e 35 unidades de saúde, além do Shopping João Pessoa e Largo Glênio Peres. O intervalo de aplicação das doses da Pfizer é de oito semanas. Podem buscar a segunda dose do imunizante pessoas vacinadas até 10 de agosto. 

Com relação à segunda dose de Coronavac e da AstraZeneca, segue mantido o intervalo de 28 dias e dez semanas, respectivamente. Assim, quem recebeu a primeira dose até o dia 7 de setembro (Coronavac) e dia 27 de julho (AstraZeneca) já pode completar o esquema vacinal. Para segunda dose, é necessário levar identidade com CPF e carteira com registro da primeira aplicação. Já a dose de reforço foi estendida para pessoas com 60 anos ou mais vacinadas com a segunda dose até o dia 4 de abril e imunossuprimidos com esquema vacinal completo até o dia 7 de setembro. 

Nesta terça-feira, os  profissionais de saúde que receberam a segunda dose até o dia 4 de março também puderam receber a terceira dose da vacina. Para receber a terceira dose, é preciso apresentar documento de identificação e carteira de vacinação com o registro das duas doses. Para imunossuprimidos, é necessário também comprovante da condição de saúde, por meio de atestado médico, nota de alta hospitalar ou receita de medicação. Já os profissionais de saúde precisam apresentar comprovante do registro no Conselho de Classe e que moram na capital gaúcha. 


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