Segundo bonde é levado para o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul

Segundo bonde é levado para o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul

Percurso é o mesmo do realizado na manhã de quinta-feira, com escolta da Polícia Civil e da EPTC

Correio do Povo

Guindaste colocou carro elétrico sobre a plataforma de um carreta especial

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A transferência do segundo e último bonde histórico, doados pela Polícia Civil para o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), acontece no final da manhã desta sexta-feira em Porto Alegre. O carro elétrico foi novamente erguido por um guindaste e colocado sobre a plataforma de uma carreta especial, com 26 metros de comprimento, no pátio da corporação situado atrás do Palácio da Polícia, na rua Professor Freitas e Castro.

O deslocamento até a sede da instituição cultural tem escolta de uma equipe da Polícia Civil e de agentes da EPTC ao longo do mesmo trajeto realizado na manhã de quinta-feira com o primeiro bonde. O percurso incluiu a Ipiranga, Edvaldo Pereira, Paiva, Siqueira Campos, Júlio de Castilhos e Castelo Branco, encerrando na sede do MACRS, na rua Comendador Azevedo, no bairro Floresta.

Os carros elétricos, que tiveram época de ouro entre as décadas de 1870 e 1960 no transporte coletivo de Porto Alegre, estavam parados há décadas no estacionamento da Polícia Civil, que já os usou como espaço de atendimento ao público e também como depósito de documentos. O termo de doação foi assinado em janeiro deste ano pela Chefe de Polícia Civil, delegada Nadine Anflor, na presença da secretária estadual da Cultura, Beatriz Araujo, e do diretor MACRS, André Venzon.

A abertura do MACRS está prevista para janeiro de 2021. “Um dos bondes será restaurado em seu estado original, e o outro será usado como um espaço educativo. O público vai poder acompanhar a história dos bondes, o processo histórico e como eles chegaram até aqui”, frisou André Venzon. Ele entende que os dois antigos carros elétricos não devem servir apenas como peças de uma exposição, mas que “também se crie junto a eles um espaço de convivência”. Para a secretária estadual da Cultura, Beatriz Araújo, o que fala mais alto é a questão do simbolismo. “É um museu de arte contemporânea que também tem um olhar atento ao passado e à preservação da memória afetiva”.

 


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