Segundo piso do Mercado Público deve ter comércios que representem o Estado, diz Schirmer

Segundo piso do Mercado Público deve ter comércios que representem o Estado, diz Schirmer

De acordo com secretário, ideia é que pavimento de cima não tenha só empreendimentos que lembrem Porto Alegre

Lucas Eliel

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As obras de revitalização do segundo piso do Mercado Público de Porto Alegre - danificado em 2013 por um incêndio - prosseguem desde 17 de janeiro deste ano, envolvendo a troca de dois elevadores, duas escadas rolantes e a reforma elétrica das instalações relativas ao pavimento. Os recursos para as intervenções fazem parte de um Termo de Conversão de Área Pública (TCAP) firmado entre a prefeitura e a empresa Multiplan. 

Segundo o secretário da Secretaria Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, a ideia é que no andar de cima, após a revitalização, estejam empreendimentos que não representem só a Capital, mas também outras partes do Estado. "Nós queremos abrir alguns espaços para artesanato e madeira. Também projetamos um local, por exemplo, que venda doces típicos de Pelotas, além de outros comércios com diferentes tipos de gastronomia gaúcha. O Mercado também tem que ser representativo do Rio Grande do Sul", destaca. 

A pedido do Executivo Municipal, a Multiplan concordou em antecipar o cumprimento das obrigações do TCAP para viabilizar a reabertura do Mercado Público, que contará com investimento de até R$ 9,4 milhões. Segundo Schirmer, as obras envolvendo o espaço devem ser concluídas ainda no primeiro semestre deste ano. 

Nos próximos dez a 15 dias, segundo Schirmer, deve ter início a pintura da parte externa do Mercado. "Será uma tinta de uma cor semelhante a que já existe", afirma. As tintas para revitalização foram doadas pela empresa Suvinil, por meio de chamamento público aberto pela Secretaria de Parcerias.

Esqueletão de Porto Alegre 

Na entrevista, o secretário também abordou o estudo que está sendo feito pelo Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), sobre o Esqueletão de Porto Alegre. "Nós estamos aguardando o laudo no mês de março, mas paralelo a isso, nós estamos examinando as duas alternativas existentes, seja a demolição, seja o reforço estrutural. Independentemente disso, nós sabemos de uma coisa: o edifício não continuará do jeito que está", enfatiza. 

O laudo que o secretário se refere está presente na primeira das três fases das análises conduzidas pelo Leme. Após a etapa 1, dependendo do retorno da administração de Porto Alegre, os envolvidos no projeto devem estudar de quais formas o prédio poderia ser recuperado. Já no passo 3, os profissionais avaliam os cenários possíveis de reutilização do espaço. 

O Leme recebeu da prefeitura um prazo de 13 meses para conclusão das análises, iniciadas em outubro de 2021. O investimento para os trabalhos é de R$ 255 mil.


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